Autor: T. K. Pereira (Página 21 de 21)

T. K. Pereira é escritor de coração e analista de sistemas por necessidade. Sob o manto do Escriba Encapuzado, idealizou o projeto 7 coisas que aprendi, foi finalista do concurso literário Brasil em Prosa 2015, e publicou contos em antologias diversas. Vozes (2019) é seu primeiro livro de contos solo.

Os primeiros passos da jornada…

Há muitas pessoas que querem ser escritores, mas não sabem por onde começar. Por algum tempo, este humilde escriba foi uma delas.

Motivado por textos, conversas e até mesmo um podcast, eu decidi dar início a uma longa jornada de aprendizado.

Embora aparentemente árduo, o caminho não é impossível de ser trilhado, especialmente se contarmos com os conselhos de alguns autores conceituados.

Eu tenho uma relação conturbada com o tempo: nunca consigo conciliar sua passagem com algumas atividades que gostaria de realizar. Trabalho, estudo, família, lazer, estas coisas sempre encontram um lugar em minha agenda, mas por que é difícil encaixar aquelas paixões às quais eu desejo dedicar-me?

Pensei (e li) muito sobre isso nas últimas semanas e conclui: falta-me organização e planejamento.Sempre amei escrever. Impelido por este sentimento, criei este blog com o objetivo de divulgar meus textos, desenvolver meu estilo, aprender com as críticas, mas, acima de tudo, organizar-me.

Caneca motivacional: nada como café para as madrugadas insones.

Não é algo fácil – desviei-me da proposta original diversas vezes –, mas aprendi o bastante para tentar novamente. Na verdade, recentemente, duas coisas motivaram-me a isso: um podcast de uma entidade careca e um artigo do blog literário do jornal Guardian.

No Laboratório do Dr. Careca, o autor J.M. Trevisan disponibilizou um podcast especial onde ele e o escritor Leonel Caldela (Trilogia Tormenta) discorrem sobre escritores, editores e outros tópicos voltados à produção de livros.

Embora um pouco longo demais, o papo entre ambos foi esclarecedor, especialmente o tópico sobre a metodologia empregada por Caldela na produção de seus romances (assunto abordado por volta dos 10 minutos de reprodução).

O artigo do Guardian foi publicado em duas partes e contém uma seleção de dicas de escrita propostas por autores bem conceituados, entre eles Neil Gaiman (Sandman, Stardust) e Michael Moorcock (Elric of Melniboné Saga). Identifiquei-me com muitas sugestões dadas ali, mas uma (das mais freqüentes ao longo do texto) atingiu-me em cheio: se você quer escrever, então escreva, não fique só na vontade.

Conclusão: elaborei uma coletânea com 86 dicas que pretendo utilizar como base para criar uma metodologia própria – este ainda é um número alto e tentarei filtrar o que é realmente essencial desta lista.

Escrevendo Ficção – Guia para Patetas: o caminho das pedras… sem as pedras!

Ademais, estou organizando melhor minha agenda, reservando espaço para esta minha paixão e planejando a semana antecipadamente – algo que aprendi num blog voltado para quem quer organizar bem o tempo de que dispõe (talvez eu fale mais a respeito disso no futuro).

No próximo post, eu disponibilizarei a primeira versão de minha metodologia. Se o leitor também é um aprendiz de escritor ou se as idéias deste texto despertaram seu interesse, eu sugiro escutar o podcast do Dr. Careca e ler o artigo do Guardian (em inglês; veja os links abaixo).

E fica aqui a sugestão aos autores espalhados por toda a grande rede mundial: que tal compartilhar a metodologia de vocês? Quais são as suas dicas de escrita?

Para saber mais:

  1. Laboratório do Dr. Careca: ouça o podcast com dicas para escritores com J.M. Trevisan e Leonel Caldela.
  2. Guardian.co.uk: veja a primeira parte do artigo contendo dicas de autores conceituados (em inglês).
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