Desafio Vocabular é uma série de breves artigos que coloca o leitor cara a cara com termos pouco usuais do nosso idioma. Ao contrário do que possa parecer, nenhuma das palavras selecionadas foi retirada de dicionários, mas de minhas próprias leituras casuais. Quer participar da brincadeira? Entre em contato.
Sabe o que é AVANTESMA? Leia a frase abaixo e veja se descobre o significado dessa palavra.
O avantesma lhe revirou o estômago.
E aí? Descobriu? Provavelmente, não é o que você está pensando. Confira a resposta a seguir.
AVANTESMA
Do Dicionário Aurélio:
Substantivo de dois gêneros.
1. V. fantasma (3). [Var.: abantesma.]
2. Fig. Pessoa ou coisa que assusta ou cuja presença é
desagradável ou repugnante.
Do Dicionário Houaiss:
n substantivo de dois gêneros
1. alma do outro mundo, fantasma, espectro;
aparição terrificante
2. Derivação: sentido figurado.
indivíduo ou coisa que causa susto ou que,
por seu aspecto, é desagradável ou mesmo
repugnante
Se você chegou perto, parabéns; é um grande conhecedor da Língua Portuguesa! Se você errou feio, não se preocupe; é apenas mais um dos meros mortais que se habituam a um vocabulário recorrente.
Que AVANTESMA seja sua palavra de hoje. Tente usá-la em uma frase ao longo do dia. Seus amigos o agradecerão pela cultura. Só não vale usar a frase “você sabe o que é AVANTESMA?”.
Ah, e não deixe de compartilhar sua frase nos comentários.
Desafio Vocabular é uma série de breves artigos que coloca o leitor cara a cara com termos pouco usuais do nosso idioma. Ao contrário do que possa parecer, nenhuma das palavras selecionadas foi retirada de dicionários, mas de minhas próprias leituras casuais. Quer participar da brincadeira? Entre em contato.
Sabe o que é PECHA? Leia a frase abaixo e veja se descobre o significado dessa palavra.
Ostentava a pecha com o orgulho inabalável de quem não dá a mínima para opiniões alheias.
E aí? Descobriu? Provavelmente, não é o que você está pensando. Confira a resposta a seguir.
PECHA
Do Dicionário Aurélio:
Substantivo feminino.
1. Defeito, falha, imperfeição; balda.
Do Dicionário Houaiss:
n substantivo feminino
1. defeito moral; vício, falha, imperfeição
Se você chegou perto, parabéns; é um grande conhecedor da Língua Portuguesa! Se você errou feio, não se preocupe; é apenas mais um dos meros mortais que se habituam a um vocabulário recorrente.
Que PECHA seja sua palavra de hoje. Tente usá-la em uma frase ao longo do dia. Seus amigos o agradecerão pela cultura. Só não vale usar a frase “você sabe o que é PECHA?”.
Ah, e não deixe de compartilhar sua frase nos comentários.
Desafio Vocabular é uma série de breves artigos que coloca o leitor cara a cara com termos pouco usuais do nosso idioma. Ao contrário do que possa parecer, nenhuma das palavras selecionadas foi retirada de dicionários, mas de minhas próprias leituras casuais. Quer participar da brincadeira? Entre em contato.
Sabe o que é ESCULÁPIO? Leia a frase abaixo e veja se descobre o significado dessa palavra.
Do mal que trago no peito não há esculápio que me possa salvar.
E aí? Descobriu? Provavelmente, não é o que você está pensando. Confira a resposta a seguir.
ESCULÁPIO
Do Dicionário Aurélio:
[Do mit. lat. Aesculapius, ‘Esculápio, deus da medicina,
na mitol. romana’ (gr. Asclépio).]
Substantivo masculino.
1. P. us. Médico.
Do Dicionário Houaiss:
n substantivo masculino
Estatística: pouco usado.
1. m.q. médico
Se você chegou perto, parabéns; é um grande conhecedor da Língua Portuguesa! Se você errou feio, não se preocupe; é apenas mais um dos meros mortais que se habituam a um vocabulário recorrente.
Que ESCULÁPIO seja sua palavra de hoje. Tente usá-la em uma frase ao longo do dia. Seus amigos o agradecerão pela cultura. Só não vale usar a frase “você sabe o que é ESCULÁPIO?”.
Ah, e não deixe de compartilhar sua frase nos comentários.
Quem se lembra da Metodologia 5+10? Inspirada em dicas profissionais, esta coletânea de 5 regras e 10 orientações fundamentais para escritores iniciantes foi organizada e publicada aqui há cerca de… três anos!?
Mesmo após tanto tempo, ainda a tenho como um guia indispensável – e, até agora, imutável. Deixem-me explicar o porquê com um exemplo prático.
Minha jornada de escritor teve início em 2010. Na época, eu tencionava usar a metodologia 5+10 para escrever contos, mas, por estar graduando, tive de me dedicar exclusivamente a outro tipo de texto: monografia.
Sem dúvida, o tal trabalho de conclusão de curso, como também é conhecido, é um desafio torturante. Contudo, surpreendentemente, a metodologia facilitou bastante todo o processo.
“Quer escrever? Então leia.”
A definição do tema era a dificuldade mais recorrente entre meus colegas. Para mim isso não foi problema e creio que o motivo seja só este: antes eu li muita coisa relacionada à área – não somente livros, mas revistas, jornais e artigos de sites confiáveis. Com um conhecimento geral de assuntos diversos, eu só precisei escolher aquele com o qual mais me identifiquei.
“Faça uma tempestade de ideias.”
Meu tema era muito abrangente e eu nunca seria capaz de esgotá-lo num único trabalho. Assim, dentre as abordagens possíveis, optei por duas ou três mais intrigantes; refleti sobre os aspectos principais, a satisfação em explorá-los, os resultados que renderiam, e coloquei tudo no papel. Esses rascunhos tornaram proveitosos os encontros com minha orientadora: nossos debates indicavam pontos positivos, negativos e suscitavam novas ideias.
“Pesquisar é preciso.”
Definido o escopo, era hora de elaborar a bibliografia e pesquisar livros e artigos científicos. Reservei um bom tempo para esta fase, e fui muito criterioso na validação das informações, das biografias dos autores. Busquei não só textos de qualidade, mas que agregassem valor. Para não surtar com a oferta vasta (ler tudo era impraticável) eu fiz uma triagem inicial através de leituras superficiais ou resumidas.
Não tente abraçar o mundo durante a pesquisa.
“Tenha um caderninho sempre à mão.”
Quando já contava com um acervo bibliográfico considerável, reli os textos selecionados com atenção. De certo modo, eu ainda estava pesquisando, porém, mais profundamente. As fontes que se confirmavam valiosas eram registradas em cadernos (físicos e virtuais) para facilitar consultas futuras – bem como citações e parágrafos que se destacaram durante a leitura.
“Quer escrever? Então escreva.”
Vale ressaltar que mesmo durante a pesquisa eu já colocava em prática outra regra de ouro: escrever. As leituras constituem a fundamentação da monografia, mas ela deve conter o toque pessoal do graduando, suas impressões. Em outras palavras, é com base nos textos lidos que o autor escreve suas considerações sobre o tema.
A melhor maneira de fazer isso, para mim, foi resenhando tudo o que lia. Contendo informações sobre a fonte (autor) do texto, as principais ideais abordadas e minha opinião fundamentada, as resenhas permitiram uma abordagem por tópicos que, futuramente, foram relacionados e reescritos nas versões finais.
Resenhar os textos lidos ajuda a preparar o marco teórico.
“Não olhe para trás.”
Todo o marco teórico estava praticamente finalizado em minhas resenhas. Deixei-as de lado por um tempo para focar na estruturação da monografia segundo as normas de apresentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Findo esse trabalho mecânico, elaborei os aspectos metodológicos: forma de coleta de dados, execução de testes, e tudo mais que fosse ao encontro ou não do resultado proposto. Aqui a metodologia 5+10 foi de pouca valia. Na verdade, esta foi a etapa em que mais penei durante a produção da monografia.
“Escrever é reescrever.”
Concluídas as atividades mais práticas, era o momento de discorrer sobre seus resultados à luz do que foi descrito nos textos que elaborei. Novamente, não tive qualquer problema aqui: de posse das resenhas, só precisei relê-las e reescrevê-las.
Reordenei, adaptei, intercalei, eliminei trechos e inclui interpretações suscitadas pela releitura até finalmente obter um texto consistente. Foi a etapa mais agradável de todo o processo.
“Tenho um semestre inteiro pra fazer o TCC.”
“Tenha disciplina.”
A disciplina foi fundamental em todo o processo. Estabelecidos os momentos para pesquisa, leitura e escrita, com tempo e espaço reservados para cada, foi preciso um tremendo esforço para executar tudo o que havia sido exaustivamente planejado.
Na maior parte do tempo, a Internet e outras distrações cruéis (nada de videogames e filmes) foram mantidas à distância – estar off-line é uma das melhores recomendações aos escritores de nosso tempo.
“Encare o bloqueio.”
Obviamente, nem tudo foram flores. Houve momentos em que me vi às caras com o terrível bloqueio. Às vezes tentei driblá-lo escrevendo o que viesse à mente, sem preocupar-me com a qualidade, mas eu quase sempre desistia após alguns minutos – ou por não indisposto, ou por não conseguir fazer vista grossa às atrocidades que escrevia.
Ainda assim, quando retornava ao texto horas (dias) depois, o fato de ver algo escrito ali era muito mais estimulante do que encontrar uma página em branco.
Ei, tá faltando coisa aí…
Nem todas as orientações da metodologia 5+10 foram postas em prática, afinal, como dito, o foco dela é a produção de ficção. Contudo, muitas foram fundamentais para que eu concluísse minha monografia sem grandes sustos. Eu não poderia esperar menos do que isso de dicas dadas por escritores profissionais.
E você? Já experimentou a metodologia 5+10? Conhece outros processos de escrita? Que tal compartilhar um exemplo prático nos comentários?
Para saber mais:
Metodologia 5+10: 5 regras e 10 orientações flexíveis que busco seguir em meu caminho para tornar-me um escritor.
Desafio Vocabular é uma série de breves artigos que coloca o leitor cara a cara com termos pouco usuais do nosso idioma. Ao contrário do que possa parecer, nenhuma das palavras selecionadas foi retirada de dicionários, mas de minhas próprias leituras casuais. Quer participar da brincadeira? Entre em contato.
Sabe o que é RAMERRÃO? Leia a frase abaixo e veja se descobre o significado dessa palavra.
Resignado, deixou-se levar pelo ramerrão.
E aí? Descobriu? Provavelmente, não é o que você está pensando. Confira a resposta a seguir.
RAMERRÃO
Do Dicionário Aurélio:
Substantivo masculino.
1. Repetição monótona, enfadonha.
2. P. ext. Uso continuado e costumeiro; rotina.
Do Dicionário Houaiss:
n substantivo masculino
1. ruído sucessivo e monótono
2. repetição fastidiosa
3. modo de vida caracterizado pela invariabilidade de
ocorrências, que se repetem tediosamente dia a dia;
rotina
Se você chegou perto, parabéns; é um grande conhecedor da Língua Portuguesa! Se você errou feio, não se preocupe; é apenas mais um dos meros mortais que se habituam a um vocabulário recorrente.
Que RAMERRÃO seja sua palavra de hoje. Tente usá-la em uma frase ao longo do dia. Seus amigos o agradecerão pela cultura. Só não vale usar a frase “você sabe o que é RAMERRÃO?”.
Ah, e não deixe de compartilhar sua frase nos comentários.
Quero crer que todo escritor profissional, em algum momento da vida, sente-se angustiado e abatido, quiçá certo de que jamais escreverá algo digno de ser lido. Tal pensamento conforta este pobre e extremamente exigente aprendiz.
Além disso, recorro sempre a uma listinha com 10 breves dicas motivacionais que elaborei para essas ocasiões não tão raras. Se o capuz também lhe serviu, querido leitor, reserve uns minutinhos para lê-las e, talvez, pregá-las num lugar bem visível.
10 dicas para não perder a motivação
Pare de sentir pena de si mesmo: e de lamuriar por não nunca ter tempo para escrever, por ser sempre importunado nas raríssimas vezes em que consegue fazê-lo, por ninguém ler os seus textos, por terem “roubado” aquela sua ideia brilhante e única para um livro, por não ser tão reconhecido quanto Cicrano ou Beltrano. Essa atitude não fará de você um escritor – muito pelo contrário.
Identifique e supere suas limitações: aceite cada dificuldade como um desafio a ser vencido, não como uma barreira intransponível. Avalie os problemas que se apresentam e a si mesmo. Faça o que for possível dentro das atuais condições, sem condicionar-se a atitudes de terceiros ou situações de um futuro muito distante. Se algo não está funcionando, tente fazer de outro modo.
Seja humilde: não inicie uma luta solitária contra o mundo; peça ajuda quando não for capaz de lidar com suas limitações por conta própria. Ouça o que colegas escritores mais experientes têm a dizer e aprenda com eles. Não amaldiçoe os que te ignorarem, pois isso não os torna maus, apenas pessoas com vidas tão ou mais atribuladas quanto a sua. Saiba aceitar críticas: se construtivas, seja grato e procure melhorar; se não, ignore-as – todos têm direito à opinião.
Pegue leve consigo: exija de si a disciplina de dedicar ao menos alguns minutos de seu dia à escrita, mas não se frustre se seu texto não apresentar a quantidade ou a qualidade esperada. Encare cada linha, parágrafo, página como uma vitória e alegre-se. Um espaço preenchido com palavras é sempre uma visão mais estimulante do que um em branco – e não se preocupe se elas não forem exatamente as que você procura; lembre-se que escrever é reescrever.
Confie em sua criatividade: não desista de um projeto somente por ter descoberto que algo semelhante já foi escrito. Acredite em sua capacidade de adicionar aquele toque pessoal a um tema recorrente, enriquecendo-o com novas interpretações, pontos de vista, e situações não imaginadas. Se tal pensamento derrotista imperasse, talvez Drácula de Bram Stoker – ou outro texto ainda mais antigo – fosse até hoje a única história de vampiro conhecida.
Escreva com convicção: acredite naquilo que escreve e escreva aquilo em que acredita. Não se deixe intimidar pelo medo de expor o que pensa ou pelo que pensarão de você. Atente para o que os outros gostariam de ler, mas na medida certa: não se anule para agradar seu público-alvo. Seja polêmico, filosofe, explore o controverso, instigue à reflexão. Mas sempre respeite as crenças e opiniões alheias, ainda que discordantes. Deste modo, outros também respeitarão suas ideias – pelo menos a maioria civilizada o fará.
Não seja (muito) ansioso: é natural que escritores iniciantes queiram ter seus textos lidos, comentados, compartilhados e, principalmente, publicados o quanto antes. Não se culpe por desejar reconhecimento imediato, mas procure dominar a ansiedade. Aceite que será preciso escrever, reescrever, revisar, e avaliar seus trabalhos antes de soltá-los no mundo. O resultado pode até não agradar a todos – quem é capaz disso? –, mas ao menos você estará certo de ter se dedicado para oferecer o melhor aos leitores.
Teime, teime, teime: não duvide de que haverá momentos em que a vida parecerá conspirar para afastá-lo da escrita: agendas estudantis e profissionais, questões financeiras, familiares. Como se não bastasse, você achará sua escrita patética e se questionará se não deveria se ater às listas de compras. Quando isso ocorrer, respire bem fundo, lembre-se de que está nessa por amor às palavras – ninguém está te obrigando a escrever – e persevere. Logo tudo melhorará.
Nunca pare de aprender: o caminho do escritor tem diversos destinos, mas não é finito. Não pense que sua jornada terá chegado ao fim somente por ter dominado técnicas, encontrado a própria voz, ter obras publicadas, reconhecidas. Quando se sentir confortável demais, desafie-se: experimente um novo gênero, brinque com as estruturas literárias, deturpe as regras que tanto se esforçou para conhecer. Sempre há algo novo a aprender, explorar e experimentar.
Divirta-se: aprecie cada momento dedicado à escrita. Se a experiência estiver sendo penosa, considere afastar-se por um tempo: leia um livro, assista a um filme, encontre uns amigos. Mas se acaso nunca experimentou a satisfação de ver ideias transmutando-se em palavras nem se alegrou com um texto que saiu melhor do que o previsto, então talvez esta jornada não seja pra você.
Eis minhas dicas motivacionais. E vocês, leitores? Como costumam se motivar?
Dica Bônus
Faça exercícios físicos: alguns escritores podem ser criaturas muito sedentárias, ainda mais aqueles nascidos em certo estado do Nordeste – sou baiano, note-se. 😉 Além de prejudicial à saúde, obviamente, tal estilo de vida não é exatamente uma fonte de inspiração e criatividade. Além disso, as dores resultantes da inatividade excessiva comprometem os momentos de escrita. Como escritores ficam sentados na maior parte do tempo – alguém escreve de pé ou andando? – é importante alongar-se, praticar esportes, enfim, exercitar-se com regularidade.
Para saber mais:
How to Find Your Daily Writing Motivation: este artigo sobre motivação para escritores apresenta dicas utéis e as interessantes regras de recompensa. Vale uma conferida; (em inglês).
Metodologia 5+10: 5 regras e 10 orientações flexíveis que busco seguir em meu caminho para tornar-me um escritor.
Entre minhas metas para 2013 está me envolver mais com a literatura, participando mais de eventos. Numa dessas coincidências da vida, topei com um artigo na revista Metáfora que tratava justamente de alguns movimentos literários mineiros.
Se o leitor também busca imergir nesse ambiente, clique abaixo e saiba o que rola em Minas Gerais.
A lista a seguir foi elaborada e publicada na edição 15 da revista Metáfora, mas as descrições foram sintetizadas por mim a partir das informações disponíveis nos sites de cada evento.
E a propósito: ainda não descobri oficinas de escrita criativa aqui em Belo Horizonte. Caso alguém conheça alguma, favor compartilhar nos comentários.
ATUALIZAÇÃO: enfim encontrei! O Letras e Ponto oferece oficinas de contos e literatura semestrais. Mais tarde falarei sobre eles por aqui. Por ora, confiram mais sobre esse excelente espaço proporcionado pela escritora Dagmar Braga.
Programa cultural de grande credibilidade no país. Além de Belo Horizonte, está presente em 30 outras cidades, oito estados, o Distrito Federal e em Madri, na Espanha. O que começou como encontros entre autores e personalidades mundiais atualmente é dividido em diversos projetos, que incluem um programa de TV homônimo – os episódios são disponibilizados para download livre no YouTube – e outro de rádio, o Mondolivro, veiculado na rádio CBN.
Ofício da Palavra
http://www.mao.org.br/port/programacao.asp
Iniciativa do Instituto Cultural Flávio Gutierrez, este evento é caracterizado pelo incentivo à leitura, a divulgação de escritores e suas obras e bate-papos descontraídos sobre literatura. O Ofício da Palavra, que completa sete anos em 2013, já contou com a participação de Fabrício Carpinejar, Arnaldo Antunes, Marcelino Freire, Nelson de Oliveira, Carlos Heitor Cony, e muitos outros. O evento é sediado mensalmente no Museu de Artes e Ofícios, com entrada franca.
Fórum das Letras de Ouro Preto
http://www.forumdasletras.ufop.br
O Fórum das Letras é promovido pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e desde 2005 possibilita a interação entre escritores e público participante. Suas as atrações gratuitas dividem-se em Programação Principal, Fórum das Letrinhas, Ciclo de Jornalismo e Literatura, e Via-Sacra Poética. O evento conta também com a participação de editores, agentes literários e demais profissionais do ramo. O tema da edição de 2012 foi a fabricação de livros.
Literata de Sete Lagoas
http://www.literata.net
Nascida em 2010, a festa literária de Sete Lagoas ainda é pouco tradicional, mas tem atraído atenções a cada ano. Palco para interação com escritores e para discussões sobre a produção literária brasileira, a Literata está sob a curadoria do escritor Humberto Werneck. Cada edição do evento tem sido dedicada a um grande autor nacional: já foram homenageados Guimarães Rosa, Fernando Sabino e Monteiro Lobato.
Felit de São João Del-Rei
http://www.felit.com.br
Sediado na cidade eleita Capital Brasileira da Cultura de 2007, o Festival de Literatura de São João Del Rey conta com a participação de escritores, críticos, professores e personalidades da vida cultural do país. Além de mesas redondas, o evento oferece feira de livros, oficinas, café literário com apresentações musicais, e muitas outras atrações. A Felit completou seis anos de existência em 2012.
Sediado em Belo Horizonte, a Bienal é um programa cultural que reúne atrações para todos os gostos e idades. Um de seus destaques é o Café Literário, que possibilita encontros e debates com escritores, jornalistas e personalidades sobre a literatura brasileira, o processo criativo, entre outros temas. Em 2012 o evento, que homenageava Carlos Drummond de Andrade, acabou cancelado devido a problemas na estrutura do Expominas, onde estava sendo sediado.
Flipoços de Poços de Caldas
http://www.feiradolivropocosdecaldas.com.br
Ano passado, a Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas teve grande repercussão nacional e conquistou lugar entre os mais importantes eventos do Circuito Nacional de Feiras de Livro, segundo avaliação da Câmara Brasileira do Livro (CBL). Em 2013, a oitava edição já tem data marcada e homenageará ninguém menos que o fundador da Academia Brasileira de Letras, Machado de Assis.
Coletivo 21
http://www.coletivo21.com.br
O Coletivo 21 não é um evento, mas um grupo literário que reúne escritores mineiros. Criado em 2011, o Coletivo possibilita conhecer os perfis de seus membros e os serviços que cada um oferece, além de textos de sua autoria. É também uma boa forma de se manter por dentro dos acontecimentos literários no Estado. Dentre os integrantes, destaque para o nome de Luís Giffoni, autor de Infinito em Pó, livro resenhado por mim aqui no blog.
Para saber mais:
Revista Metáfora: site onde é possível realizar a assinatura e adquirir números atrasados.