Diz um futuro provérbio: nunca faça acordos com um dragão. Mas o Escriba Encapuzado decidiu abrir uma exceção. A Editora Draco marca presença no mercado editorial nacional há mais de 5 anos e tem se destacado no incentivo à literatura produzida por aqui.
O catálogo da Draco é vasto e diversificado; encontram-se ali livros para todos os gostos: fantasia, ficção científica, terror, chick lit, policial, erótico, etc. Entre as fileiras de autores, há tanto nomes novos e promissores – Eric Novello, Cirilo S. Lemos, Kássia Monteiro – quanto figuras da velha guarda – Roberto de Souza Causo, Gerson Lodi-Ribeiro, Carlos Orsi.
Outra característica fantástica: a Editora Draco disponibiliza quase todo o seu acervo no Kindle Unlimited, programa de aluguel de livros da Amazon onde é possível ler vários livros pagando-se uma mensalidade módica de R$ 19,90.
Tesouros do Dragão
Daí o leitor se pergunta: quais são os benefícios dessa parceria para mim? Paciência, jovem padawan. Tenho ideias em mente, mas ainda preciso discuti-las com o cara do capuz, afinal, este espaço é dele. Por ora, o que faremos é divulgar também por aqui as ações da Editora Draco: eventos, lançamentos, promoções. Publicaremos algumas resenhas à medida que formos desbravando o catálogo: o chefe e eu temos vários livros da Editora Draco; com a parceria, eles serão priorizados em nossas listas de leitura.
Contos Gratuitos
E pra começar, a Editora Draco está disponibilizando de graça alguns eBooks dos Contos do Dragão, um acervo de histórias curtas e baratinhas, perfeitas para se ler durante o café (e a crise). Lembrando sempre que não é preciso ter Kindle para se ler os eBooks da Amazon: basta utilizar o Leitor em Nuvem.
Ninguém
Karen Alvares
Um jovem hacker passa seus dias à procura de horrores na Deep Web, até que o próprio Horror finalmente o encontra. E as consequências são piores que a morte. Da autora revelação no gênero de terror e do elogiado thriller Alameda dos Pesadelos.
The Schroedinger Show
Carlos Orsi
Quando a avançadíssima indústria cultural do futuro resolve explorar os paradoxos da mecânica quântica, toda a galáxia treme. Um conto de ficção científica de Carlos Orsi, autor de As Dez Torres de Sangue.
Saltimbanco
Marcelo A. Galvão
Ao fazer um pedido especial aos deuses, um jovem artista descobre que até mesmo as divindades têm um senso de humor peculiar. Conto de Marcelo A. Galvão, autor de Vida e morte do último astro pornô na Terra.
A toca das fadas
Clara Madrigano
Jack e seu irmão encontraram a toca das fadas. Ou é o que Jack acredita. Mas conforme sua obsessão cresce, as coisas deixam de ser divertidas, e as fadas talvez não sejam doces como o mel de que se alimentam.
Arcano XV
Ivan Mizanzuk
No Tarô, o Arcano XV é a carta do Diabo, que representa os perigos existentes em reprimirmos os impulsos naturais. Mas como sabemos o que é verdadeiro? Seria a natureza capaz de mentir? Prólogo para Até o Fim da Queda, romance de estreia de Ivan Mizanzuk.
Charlotte sometimes
Fábio Fernandes
Um homem, uma noite, um bar. O que ele faz ali? Entre os vapores do gelo seco e as névoas da amnésia, Júlio busca uma resposta para tantas dúvidas que o assombram. Mas ele pode não gostar do que vai encontrar entre os escombros da sua memória – ou será a memória de outra pessoa?
No último Domingo, dia 6, este Escriba Encapuzado esteve na XVII Bienal Internacional do Livro do Rio para receber o prêmio de finalista do concurso Brasil em Prosa, promovido pela Amazon em parceria com a Samsung e o jornal O Globo. Foi uma viagem rápida, mas repleta de emoções.
Para celebrar, Doses de orgulho e vergonha está disponível GRÁTIS na Amazon até sexta-feira, dia 11. Sim, se você ainda não teve a chance de conferir, aproveite agora a oportunidade! Se tiver dúvida sobre como ler livros da Amazon sem Kindle, confira o guia passo a passo que publiquei aqui no site (o link está no final do artigo).
Sobre o evento? Ora, foi um verdadeiro…
Encontro de Talentos
Além de experimentar um quinhão do reconhecimento que tantos escritores almejam, eu tive o privilégio e o prazer de interagir com diversos colegas de ofício, em especial Eduardo Sabino, Bibiana Barrios e Bruno Ribeiro, autores dos contos selecionados Sombras, O Coelho Branco e A Arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero, respectivamente (links para os contos no final do artigo).
A cerimônia foi apresentada por FML Pepper, autora da trilogia Não Pare, best-seller da Amazon. Depois da entrega dos prêmios, Pepper se juntou ao jornalista d’O Globo Guilherme Freitas e ao crítico literário José Castello, ambos jurados do concurso, para um bate papo com os três grandes premiados – infelizmente, a escritora Carola Saavedra não pôde estar presente.
Os três grandes premiados ao lado dos finalistas, jurados e equipe que promoveu o Concurso Literário Brasil em Prosa.
Eduardo, Bibiana e Bruno falaram sobre o processo de criação de seus contos, referências literárias, a experiência com a autopublicação na Amazon, planos para o futuro. Embora tenha fugido um pouco do tema anunciado – Criação e distribuição da literatura contemporânea: do papel às plataformas digitais – , o debate foi bem rico.
O conselho mais valioso foi dado por Castello: “Independente da questão da plataforma, o que vem antes de tudo é a escrita como procura de si mesmo. Sejam intransigentes: se vocês cismarem que uma sombra, um coelho ou uma mosca são o centro de um conto ou romance, escrevam assim.”
Doses de orgulho e vergonha: leia de GRAÇA e avalie.
Ainda não conferiu o conto que figurou entre os 20 finalistas do Concurso Brasil em Prosa? Tá esperando o quê? Clica aí ao lado, ó! Doses de orgulho e vergonha está disponível de graça até sexta-feira, dia 11.
Vale lembrar que o retorno dos leitores é uma das maiores recompensas para o escritor, portanto, depois de ler, deixe sua avaliação lá na Amazon, aqui embaixo nos comentários, na fanpage no Facebook ou mande por e-mail para contato@escribaencapuzado.com.br.
Um brinde a todos os que me apoiam e incentivam. Até a próxima. 😉
Já não é novidade que estou participando do Brasil em Prosa, concurso de contos promovido pela Amazon em parceria com a Samsung e o jornal O Globo. Publicado há duas semanas, Doses de orgulho e vergonha está recebendo avaliações excelentes e tem figurado entre os 20 mais vendidos da categoria. Yay!
Muitas pessoas interessadas em ler o conto têm tido dúvidas sobre como adquiri-lo: onde clicar pra comprar? É preciso criar conta? Só dá pra ler no Kindle? Decidi elabora um pequeno guia passo a passo; depois dele será fácil comprar (e avaliar) o Doses de orgulho e vergonha, bem como qualquer outro livro à venda na Amazon.
Vamos lá?
Dica: para ampliar uma imagem clique sobre ela, depois localize e clique no ícone semelhante a este aqui…
1. Acessar a Amazon e criar uma conta de usuário
Primeiro, acesse o site da Amazon no Brasil (http://www.amazon.com.br); a página inicial será semelhante à da tela abaixo (Figura 1). No canto superior direito, clique em “Sua conta”; como você ainda não tem uma, clique em “Comece aqui” para criá-la agora.
Figura 1
Na tela seguinte (Figura 2) você terá que informar alguns dados essenciais; atente para o e-mail e as senhas informadas. Quando tiver preenchido tudo, clique no botão “Criar conta”. Pronto, conta criada! Não é preciso autenticar o cadastro nem nada do tipo.
Figura 2
Note que o nome informado no cadastro já aparece no canto superior direito da tela (Figura 3), logo acima de “Sua conta”. Agora você já pode navegar e comprar pelo site da Amazon. Por ora você não tem que se preocupar com mais nada além de localizar o livro que deseja.
2. Localizar e comprar o livro desejado
A página inicial da Amazon (Figura 3) lista uma série de sugestões, mas você está procurando um livro específico, não é mesmo? Heh… No centro superior, clique no espaço em branco e digite Doses de orgulho e vergonha; note que a Amazon dará a possibilidade de buscar por livros físicos (“Livros”), eBooks (“Loja Kindle”) ou ambos – clique na opção “Loja Kindle”.
Figura 3
Dica: a busca também pode ser feita pelo nome do autor. Experimente buscar por T.K. Pereira.
A tela seguinte (Figura 4) mostrará o resultado da busca e alguns dados básicos dos livros, como tipo (físico, eBook Kindle), data de lançamento, total de avaliações de leitores, preço – sobre o Kindle Unlimited adiante. Desta tela já é possível comprar através do botão “Compre agora com 1-Clique”, mas antes você quer conhecer melhor o produto, certo? Então basta clicar no título do livro.
Figura 4
A próxima tela (Figura 5) mostra todos os dados disponíveis sobre o livro, incluindo sinopse, formato, número de páginas, editora, idioma, posição nas listas de mais vendidos da Amazon, avaliação média. A Amazon ainda informa o comprador de que é possível ler mesmo sem ter um Kindle: basta instalar aplicativos gratuitos de leitura no computador, smartphone, tablet.
Neste guia eu vou mostrar como ler diretamente na Internet, sem precisar instalar nada, usando o “Leitor em nuvem” (ou Cloud Reader), serviço gratuito da própria Amazon. Note que abaixo do botão “Compre agora com 1-Clique” já está listada a opção “Entregar para: Leitor em nuvem Kindle” – ela é padrão para quem se cadastra diretamente pelo site da Amazon.
Para comprar Doses de orgulho e vergonha utilize o botão “Compre agora com 1-Clique”.
Figura 5
Dica: abaixo do botão “Compre agora com 1-Clique” há a opção “Leia de graça”; isso é possível se você se cadastrar no Kindle Unlimited, serviço que cobra uma mensalidade (R$ 19,90) para que o usuário possa ler quantos livros quiser. Você também pode experimentar o serviço gratuitamente por 30 dias.
3. Endereço de Entrega e Forma de Pagamento
Na tela seguinte (Figura 6) você deverá preencher um endereço de entrega e um telefone para contato. “Mas o livro não é digital?”, você pergunta; sim, sim, mas vai que um dia você queira comprar um livro físico, certo? Depois de preenchidos os campos, clique no botão “Continuar”.
Figura 6
Depois a Amazon pedirá seu CPF (Figura 7); informe-o e clique no botão “Continuar”.
Figura 7
Agora falta pouco pra finalizar a compra. Nesta tela (Figura 8.1) você pode ver a capa do eBook, o endereço fornecido anteriormente e uma mensagem informando que “houve um problema com sua compra” – não se preocupe, isso só acontece porque é preciso informar uma opção de pagamento (dividida em duas etapas).
Abaixo de “Cartões de crédito”, clique na opção “Adicionar um cartão” para exibir três novos campos onde você informará: “Número do cartão de crédito”, “Nome do titular do cartão”, “Data de vencimento do cartão”; esta é a etapa 1 de 2.
Figura 8.1
Depois de preenchidos os campos, você pode clicar no botão “Próximo” e, na etapa 2 de 2 (Figura 8.2), confirmar o endereço que você informou anteriormente ou cadastrar outro endereço.
Figura 8.2
A Amazon aceita apenas pagamentos com cartão de crédito (bandeiras Visa, Mastercard, Diners Club e Elo).
Confira na tela (Figura 9) os dados do cartão de crédito que você informou; tudo certinho? Então é só clicar no botão “Continuar” acima da capa do eBook e…
Figura 9
… pronto, conto comprado! Agora você pode seguir direto para a leitura clicando no botão “Leia agora no Kindle Cloud Reader” (Figura 10).
Figura 10
4. Lendo o conto na Internet
Se você não tem Kindle e seguiu os passos deste guia, então o eBook já está disponível para leitura a partir do “Leitor em nuvem Kindle” (Kindle Cloud Reader; Figura 11). Você pode acessar o leitor quando quiser pelo link http://ler.amazon.com.br – use os mesmos e-mail e senha cadastrados na Amazon e clique no botão “Iniciar sessão”.
Figura 11
Na tela inicial você já verá a capa do eBook Doses de orgulho e vergonha. Basta clicar nela para abrir e ler o conto (Figura 12) – para passar as páginas, é só levar a setinha do mouse até o centro direito ou esquerdo da tela e clicar na setinha que irá aparecer. Muito simples, não?
Figura 12
5. Avaliando o conto na Amazon
Avaliações são importantes, pois elas ajudam a dar visibilidade ao conto no site da Amazon. Para avaliar, volte ao site da Amazon e acesse sua conta; no topo superior direito, próximo ao seu nome, clique em “Sua conta” (Figura 13).
Figura 13
Na tela seguinte (Figura 14), role até o final da página e na área “Personalização” clique na opção “Avalie suas compras”.
Figura 14
A Amazon listará a seguir (Figura 15) todos os livros que você adquiriu e cinco estrelas em branco; para votar, passe a setinha do mouse sobre a quantidade de estrelas que desejar e clique.
Figura 15
Além das estrelinhas, a Amazon pede que você faça um comentário de pelo menos 20 palavras e informe um título para sua avaliação (Figura 16). Confira seu nome ao lado das estrelinhas, despeje elogios ao meu conto (ou não) e clique no botão “Enviar”. Prontinho.
Figura 16
Dica: você também pode deixar sua avaliação acessando a página do conto na Amazon. Role até o final da página e, na área “Avaliação de clientes”, clique no botão “Escrever uma avaliação” (Figura 17).
Figura 17
Doses de orgulho e vergonha: compre, leia e avalie.
Os 20 finalistas do concurso Brasil em Prosa serão anunciados no dia 20 de agosto. Se você ainda não conferiu meu conto, clique aí ao lado para ir ao site da Amazon e comprar Doses de orgulho e vergonha – é curtinho (3 das 13 páginas totais) e custa apenas R$ 1,99 (menos do que um pacote de balas Halls).
Já leu e não opinou? Então corre lá e deixe sua avaliação na Amazon, afinal, é para você que escrevo e só com seus comentários posso me tornar um escritor cada vez melhor.
E aí, leitor, dúvidas? Comenta aí embaixo que eu tiro. 😉
Enfim você concluiu o livro no qual trabalhou por muito, muito tempo? Parabéns, você está começando a se destacar entre inúmeros aspirantes a escritor – incluindo este aqui. Brinde à vitória com seus amigos e desfrute de um merecido descanso. Logo mais você enfrentará um novo desafio: a publicação.
Faça uma busca no Google e você encontrará milhares de dicas de como publicar um livro. Algumas são bastante úteis, outras nem tanto; fiz (e continuo fazendo) minha própria seleção – afinal, um dia (muito breve, espero) eu concluirei meu livro.
Recentemente, um leitor e querido amigo me escreveu em busca de conselhos; dividi minhas dicas com ele e, agora, divido-as aqui com você. Quem sabe elas também te possam ser úteis?
Mas antes: você tem certeza absoluta de que o livro está pronto? Eu recomendaria a seleção ou contratação de alguns leitores críticos (família e amigos próximos não valem) e uma ampla revisão do texto, pelo menos. Só quando tiver certeza de que tem a versão final e “aprovada” do livro você deve pensar em publicar. É importantíssimo também que você faça o registro na Biblioteca Nacional para garantir seus direitos autorais sobre a obra.
Confira agora algumas formas de publicar seu livro.
Publicação Tradicional
O sonho de todo escritor. Vai dizer que não?
Se você escolher a publicação tradicional, saiba que há muitas editoras por aí que não passam de gráficas disfarçadas. Algumas pedem que você pague apenas parte do custo de publicação, mas mesmo assim pode ser furada. Eu não aconselho pagar para ser publicado.
As razões são várias, mas a principal é que, depois de impressa a tiragem, essas “editoras” não costumam investir na divulgação, distribuição, deixando esse esforço todo para o autor – sim, você teria, por exemplo, que negociar a venda de sua obra em livrarias. É um consenso na Internet de que editoras sérias NÃO exigem que o autor arque com os custos do livro.
Por outro lado, as editoras sérias costumam levar um bom tempo para avaliar originais e não dão muito espaço a iniciantes. E aqui vai uma dica importante: é preciso escolher a editora de acordo com o gênero do livro (fantasia, terror, mainstream); não adianta nada mandar ficção científica para uma editora que só publica autoajuda, por exemplo.
Publicação (Eletrônica) Independente
A autopublicação em eBook é uma alternativa; entre os serviços gratuitos que a possibilitam estão Amazon KDP, Publique-se, Bookess – a Bookess oferece ainda a impressão sob demanda, serviço interessante caso você prefira publicar livros físicos. É preciso estar atento aos contratos, pois algumas destas editoras online impõem restrições ao autor, como exclusividade ou redução da margem de lucros.
Livro ou eBook? A escolha é sua!
Você deve tentar publicar em tantas plataformas quanto for possível; também deve cuidar para estrear com um preço razoável, afinal, você ainda é um autor desconhecido. Ainda será preciso investir na divulgação (Facebook, GoogleAds, mídia impressa, etc.), mas estes gastos estarão sobre seu controle.
Períodos de promoção ou até de distribuição gratuita (algumas horas, um dia, etc.) são mais que recomendados. Sem sombra de dúvida, você deve, pelo menos, disponibilizar o primeiro capítulo ou trechos do livro. Outra boa forma de se divulgar é firmar parcerias com blogueiros literários sérios, com muitos seguidores, negociando (sem pagar!) uma resenha ou sorteio da obra.
Em que o autor independente deve investir? Se você optar por esta modalidade de publicação, é importante reservar verba para, pelo menos: uma avaliação crítica do original; um revisor; um diagramador; um capista; publicidade. Lembrando que a autopublicação em formato físico requer ainda gastos com impressão, distribuição, armazenamento.
Financiamento Coletivo
“Quero autografo, dedicatória e brindes, hein?!”
Esta é uma modalidade mais recente na Internet. Muitos autores têm conseguido angariar fundos dessa forma, mas, de novo, todo o esforço fica por parte do autor: a impressão, a divulgação, a distribuição, etc. O Catarse é uma das principais ferramentas dos escritores que fogem das editoras, mas há também aquelas especializadas na publicação de livros, como a Bookstart e a Bookstorming.
Uma questão importante: para um financiamento ser bem sucedido, é preciso inovar nas recompensas dadas aos investidores; só garantir uma cópia do livro me parece pouco; o ideal seria providenciar uns badulaques, como nome nos agradecimentos, marcadores de páginas, pôsteres, camisas, bonés, canecas, quebra-cabeças, chaveiros, conto onde o financiador seja um personagem, coisas assim.
Concursos Literários
Concursos e editais literários são sempre uma opção para quem escreve romances e contos. Três grandes aqui em Minas são o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, Prêmio Cidade de Belo Horizonte e o Concurso Nacional de Literatura / Prêmio João de Barro. Há também o Prêmio Sesc de Literatura, muito reconhecido e uma excelente oportunidade para iniciantes. Os vencedores destes concursos sempre contam com o amparo dos patrocinadores e editoras que os promovem – claro, as premiações em dinheiro também são muito bem vindas.
O prazo para participar do Prêmio Sesc de Literatura 2015 está acabando. As inscrições se encerram na próxima semana, no dia 01 de março. Fica a dica. 😉
Alexandre M. Rodrigues e Débora Ferraz: vencedores do Prêmio Sesc de Literatura.
E se você não quiser nada disso?
Estas são formas mais comuns de se publicar um livro hoje em dia, mas não são as únicas, é claro. Eu ficarei muito feliz se você compartilhar outras alternativas por aqui. Mais abaixo montei uma lista de sites úteis que conheço. Pretendo expandi-la e mantê-la atualizada sempre que possível e convido você a me ajudar nesta tarefa. Deixe suas indicações e dicas nos comentários abaixo. Vamos discorrer sobre as inúmeras estradas que levam ao paraíso (?) da publicação.
Então, como você pretende publicar seu livro?
Para saber mais:
EDITORAS E CONCURSOS LITERÁRIOS
Mesa do Editor: site que facilita a interação entre editoras, autores e agentes literários.
Em 2012 assumi de vez o desejo de tornar-me escritor e firmei o compromisso pessoal de me dedicar a isso seriamente. Dando continuidade à jornada, os objetivos para este novo ano são mais ambiciosos. Como antes, materializo e torno públicas as minhas resoluções para 2013, o ano da profissionalização.
Audácia em 6 resoluções
Estudar técnicas de estrutura literária
A boa escrita exige mais do que familiaridade com as palavras, assim como um livro não se sustenta apenas sobre uma ideia criativa. É preciso conhecer os instrumentos utilizados para compartilhar histórias: modos de narração, criação de personagens, desenvolvimento de cenas, entre outros aspectos.
Aprender por conta própria é possível – a Internet disponibiliza inúmeros recursos para isso –, mas há quem defenda que o ideal é ser instruído, desafiado e avaliado por profissionais experientes, cujos currículos listem trabalhos publicados e reconhecidos. No meu caso, optarei por ambos: além de continuar usufruindo das dicas de sites como Ficção em Tópicos, Writer’s Digest e Vida de Escritor, participarei de uma oficina de escrita criativa.
Fazer um curso sobre mercado editorial
Engana-se quem pensa que o trabalho do autor termina com o ponto final. Há ainda um caminho longo e repleto de pedras a percorrer, mas a viagem pode ser mais agradável para os que sabem o que esperar dela.
Modalidades de publicação, direitos autorais, acordos contratuais; estes e muitos outros são conhecimentos fundamentais para quem pretende iniciar uma carreira de escritor. O curso mais completo e acessível que encontrei até o momento é prestado on-line por Thalita Rebouças, escritora renomada com mais de 11 anos de experiência.
Acompanhar as narrativas digitais e o mercado de e-books
Dois temas que têm atraído meu interesse nos últimos anos. O primeiro diz respeito às novas maneiras de contar histórias, criando experiências mais interativas – há projetos interessantíssimos nesta área, alguns da autoria de brasileiros. O segundo tem se destacado com a chegada da Amazon ao país, e, naturalmente, pretensos escritores como eu devem estar sintonizados.
Participar de eventos literários
O ofício de escritor é solitário por natureza, mas é importante não se tornar um ermitão. Cercar-se de tudo relacionado à literatura não só permite estar atento às tendências como também possibilita contato (e aprendizado) com escritores em diversos estágios da carreira e, mais importante, com leitores.
Escrever um livro
A participação no NaNoWriMo demonstrou que, com a medida certa de estímulo, preparação e dedicação, produzir uma obra não é o pesadelo que eu imaginava. O objetivo é pôr logo em prática a experiência adquirida nos estudos citados acima. Ideias não me faltam, mas devo optar por uma de duas que há algum tempo me imploram para serem escritas.
Comecei determinando períodos exclusivos para isso, livres de preocupação com trabalho e outras responsabilidades; durante eles ficarei inacessível para a maioria das pessoas, a exemplo do que fiz em novembro passado, quando escrevi oito contos, totalizando mais de 50 mil palavras. Maiores detalhes sobre o livro não serão compartilhados tão cedo, porém, tenciono manter um diário de produção que divulgarei posteriormente por aqui.
Quem mais se atreve a escrever um livro em 2013?
Buscar pareceres profissionais de textos autorais
Tenho trabalhos inacabados que pretendo finalizar e disponibilizar para a avaliação de um profissional antes de publicá-los – o que também vale para meu primeiro livro, assim que a primeira versão estiver finalizada. Espero que este retorno, somado à participação em oficina criativa, contribua para meu amadurecimento como escritor.
Ainda sob o capuz
Aí estão minhas resoluções para 2013. Algumas são atrevidas, admito, mas há pouco valor na conquista sem um pouco de ousadia. Obviamente, também pretendo escrever bastante nesse ano, afinal, isso é o que faz um escritor. Mas, com exceção dos artigos do blog e uma ou outra historieta despretensiosa, a minha produção ainda não deverá ser disponibilizada aos leitores.
Tal decisão é tremendamente angustiante, pois o desejo de ser lido (e reconhecido, é claro) é maior que tudo. Conter a ansiedade de divulgar trabalhos que ainda não estão completamente finalizados não será fácil – de fato, este será um dos grandes desafios do ano –, mas creio que é preciso por ora.
E vocês, aprendizes, o que planejam para este novo ano?
Para saber mais:
25 resoluções de escritor para 2013 (e além): tendo dificuldades em elaborar suas resoluções de ano novo? Dê uma olhada nas listadas neste interessante artigo; algumas delas podem se aplicar a você (em inglês).
O problema das resoluções de ano novo: artigo do Jornal do Empreendedor. Recomendo a leitura.
Mercado editorial para escritores iniciantes: os bastidores de tudo o que você precisa saber para publicar e divulgar o seu livro. Curso ministrado on-line pela escritora Thalita Rebouças.
Ficção em Tópicos: Diego Schutt compartilhar dicas valiosas sobre desenvolvimento de ideias, estrutura, estilo, criação e muito mais. O site mais completo sobre a arte de escrever.
Vida de Escritor:site do escritor e parceiro Alexandre Lobão, repleto de dicas sobre escrita e mercado. Também publica os artigos da série 7 coisas que aprendi.
Writer’s Digest: disponibiliza dicas, livros, arquivos digitais, propostas de escrita, e um vasto acervo de recursos para escritores (em inglês).
Amazon.com.br: versão nacional da maior varejista on-line do mundo. Atualmente, só o Kindle e seus livros estão disponíveis para compra.
Resoluções de Escritor:post de 2012 onde discorro sobre o valor de assumir resoluções publicamente.
A Internet pode ser tanto uma bênção quanto uma maldição. Ela democratiza o acesso à informação, porém, não garante a qualidade do que é disponibilizado. Felizmente, disciplina e critério permitem a extração de conteúdos realmente proveitosos.
É importante adotar uma rigorosa dieta de informação, mas isto não basta para evitar que o internauta se veja diante de inúmeras leituras. Passar horas na Internet só para inteirar-se das novidades é um luxo para poucos – é preciso dedicar tempo ao trabalho, estudos, família.
Considerem-se, ainda, a questão do desconforto de se ler numa tela brilhante e as distrações oferecidas por computadores, smartphones, tablets e demais bugigangas tecnológicas.
Então, o que fazer? Como antenar-se às novas sem sacrificar o que é fundamental, como a saúde e o convívio social? Não faço a mínima ideia. De verdade. Se alguém souber pode me dizer. Enquanto isso, eu vou experimentando algumas estratégias.
Revista eletrônica diária
Tenho lido mais e com maior conforto graças a algumas ferramentas. A primeira é o Feedly, um aplicativo web que faz uso da tecnologia RSS, hoje em dia presente na maioria dos sites. Como uma revista eletrônica, ele reúne atualizações de vários sites que acompanho, exibindo título, resumo e conteúdo completo. Não é preciso visitar site por site para ler os artigos.
O diferencial do Feedly para outros aplicativos do tipo está no ambiente personalizável e minimalista (sem distrações), propício à leitura, e na integração como diversas redes sociais com as quais é possível compartilhar os artigos. Ele é sincronizado com o Google Reader, o que significa que a assinatura de um novo site neste é refletida naquele, e vice-versa.
Cabe dizer que a ferramenta não será tão útil sem a adoção de uma dieta de informação. De nada adianta cadastrar no Feedly uma centena de sites de publicação diária – as chances de que tanta informação seja consumida é remotíssima.
Conforto visual e mobilidade
O papel do Feedly é organizar e facilitar a filtragem de conteúdo relevante. Contudo, mesmo com toda a qualidade de seu ambiente, este ainda sujeita o leitor aos desconfortos de uma tela brilhante e à necessidade de estar conectado à Internet.
Que ferramenta poderia resolver esta questão? O Kindle, claro. Para o leitor neófito, trata-se de um dispositivo eletrônico dedicado exclusivamente à leitura ou, simplesmente, um leitor de livros digitais (e-reader). A tecnologia de tinta eletrônica (e-ink) que ele emprega proporciona uma tela que simula a experiência de se ler um livro de papel.
Fiz experimentos na tentativa de usufruir dos recursos do Feedly no Kindle, mas nenhum foi satisfatório. Gerar arquivos para transferência e leitura posterior no e-reader é trabalhoso, envolve conversões para formatos .PDF ou .MOBI e requer conexão a um computador via USB.
Acessar o Feedly pela rede Wi-Fi do Kindle consome rapidamente a bateria e a velocidade de navegação é sofrível. Felizmente, há uma terceira ferramenta que permite integrar as outras duas de forma mais eficiente: Instapaper.
Para ler depois
O Instapaper é um aplicativo bem interessante e funciona como um depósito de artigos para leitura posterior. Imagine que um internauta tope com um texto longo na Internet e está sem tempo para lê-lo. Ao invés de imprimi-lo, enviar o link por e-mail ou adicioná-lo à lista de sites favoritos, ele salva-o no aplicativo. Depois, ao acessar o Instapaper (na web ou em sua versão móvel), lá está o texto à espera.
A maravilha deste aplicativo é que ele disponibiliza o texto e nada mais. Em outras palavras, adeus vídeos, anúncios, etc. – algumas figuras permanecem, mas só as relacionadas ao artigo. Mais o recurso mais útil, para mim, é a possibilidade de gerar arquivos para leitura no Kindle.
Mas o melhor mesmo é que o Instapaper também envia uma coletânea de até 10 artigos (na versão gratuita do aplicativo) diretamente à conta da Amazon associada ao e-reader. Através da rede Wi-Fi do Kindle é possível, então, baixá-la no formato de um periódico eletrônico.
Processo quase perfeito
Eis como utilizo as três ferramentas ao meu favor. Primeiro, eu acesso as contas de cada uma na Internet. No Feedly estão as novidades dos sites que acompanho; através dos resumos, identifico o que me é relevante – o restante é marcado como “lido” e desaparece da tela.
Em cada artigo aberto, localizo o ícone do Instapaper junto às opções de compartilhamento próximas ao título. Uma nova guia é aberta no navegador, solicitando minha confirmação para adicionar o artigo ao Instapaper – caso não tivesse acessado minha conta previamente, seria solicitado meu nome de usuário e senha antes da confirmação.
A seguir, no Instapaper, confirmo a gravação de todos os artigos compartilhados pelo Feedly. Acessando as configurações da conta, localizo a opção de envio para o Kindle e solicito o envio imediato. Minutos depois aparece na minha conta da Amazon um arquivo para transferência e leitura no e-reader.
No site da Amazon, eu solicito a entrega do arquivo pela rede Wi-Fi. Finalmente, ao ativar a sincronização de itens no Kindle, o arquivo com todos os artigos filtrados no Feedly é entregue, ficando disponível para uma leitura confortável a todo o momento e em qualquer lugar.
Considerações
Pode parecer trabalhoso, mas o processo não dura mais do que 20 minutos. Há certas falhas, claro. No Feedly, por exemplo, é preciso confirmar o envio de cada artigo para o Instapaper – o ideal seria que a integração fosse automática, sem a necessidade de se abrir uma nova guia.
No Instapaper também ocorre um problema pouco frequente, mas irritante. Aparentemente, certas características de sites impedem a captura correta do texto. Isto reflete nos arquivos gerados para o Kindle, onde, às vezes, pode-se notar a ausência de alguns artigos.
A questão mais frustrante para mim, porém, é a solicitação manual de envio para o e-reader. Felizmente, somente os donos do Kindle DX terão de lidar com este problema. Infelizmente, a versão DX é justamente a que possuo. Permitam-me explicar.
O arquivo enviado pelo Instapaper para a Amazon é convertido e passa a ser considerado um tipo de documento pessoal. Em outras palavras, o arquivo não é considerado um livro, revista ou jornal, mas um documento pessoal convertido para o formato do Kindle.
O problema é que a sincronização automática de documentos pessoais só está disponível nas versões mais recentes do e-reader. Ou seja, a menos que você possua um Kindle geração 3 acima (se não me engano), a única maneira de receber seus arquivos pessoais é solicitando o envio manual através do site da Amazon.
Ei, não à toa eu disse acima que o processo era “quase perfeito”. Mas ele tem me atendido bem até hoje.
E você, leitor, quais estratégias utiliza para se manter em dia com as novidades que pipocam a todo instante na Internet?
Instapaper: site oficial do Instapaper (em inglês).
Instapaper no iPad: matéria sobre o aplicativo para o dispositivo da Apple publicado no site da revista Info.
Configure o envio do Instapaper para o Kindle:guia no site do Instapaper para configurar o envio de artigos para o e-reader da Amazon (em inglês; é preciso acessar um conta do serviço).
Kindle na Info: acompanhe as novidades sobre o e-reader no site da revista Info.
The Information Diet:site oficial do livro homônimo lançado por Clay A. Johnson; está na minha lista de leituras. Há um vídeo na página inicial com uma introdução bem explicativa (em inglês).