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NaNoWriMo: diário de escrita

O diário de escrita é uma valiosa ferramenta motivacional durante o National Novel Writing Month (NaNoWriMo), evento que te desafia a escrever um livro em um único mês. Ao registrar suas impressões, o participante pode reaver o foco perdido, identificar dificuldades e conhecer melhor os próprios hábitos como escritor.

O diário foi fundamental para meu sucesso no desafio. É interessante revê-lo agora, quase um ano depois da minha participação, e relembrar aquela insana e tão gratificante maratona. Decidi compartilhá-lo aqui no blog, mas antes quero aproveitar para dar mais algumas dicas ao futuro participante.

Mais coisa para escrever?!

É certo que 1.667 palavras diárias já são intimidadoras o suficiente, mas manter um diário de escrita não exige esforços adicionais; pelo contrário, a experiência é como uma terapia. A ideia é registrar, da maneira mais simples possível, o progresso, as dificuldades, os pensamentos, as sensações, os hábitos.

O diário é uma forma de escape; deve-se despejar ali tudo o que vier à cabeça naturalmente: alegrias, frustrações, uma palavra de incentivo (própria ou de outros escritores), xingamentos. Ele também pode ser usado para anotar as metas para os próximos dias, mas somente se isto servir como motivação.

Algumas perguntas-chave para responder ao fim de cada dia podem servir como guia: “como me senti?”; “houve dificuldades? Quais?”; “a meta diária foi atingida?”; “quantas pessoas tive vontade de matar hoje?”. O importante é entender que o diário é sobre o escritor, portanto, nada de escrever sobre o livro ali – reserve um caderno próprio para isso.

Tinta e papel é tudo o que é preciso.

Físico ou virtual?

Há quem crie blogs para registrar seu cotidiano no NaNoWriMo. Alguns utilizam redes sociais como Facebook e Twitter. Estes meios são excelentes para desperdiçar o tempo. Além disso, a exposição que proporcionam pode induzir o participante a se dedicar em excesso ao diário. A praticidade é o ideal: um moleskine ou um bloco de notas já dão conta do recado.

É importante ter em mente que a função do diário é motivar, não distrair, por isso o segredo é não complicar. A seguir compartilho meu minidiário de bordo. Revendo-o agora percebo os principais desafios que enfrentei naqueles não tão distantes 30 dias, o quanto meu processo foi aprimorado desde então e como manter tal registro fez toda a diferença para meu sucesso.

Meu diário de bordo

DIA 1: ontem, 31 de outubro, dormi à meia-noite. Dormi mal, talvez devido à ansiedade pelo início do NaNoWriMo. Acordei às 5:30h, sentei-me para escrever às 6:10h. Escrevi até às 8h. A escrita fluiu bem. O planejamento do primeiro conto ajudou muito a começar. Editei algumas vezes; preciso desapegar do lado editor. Foram 1.689 palavras. Bom começo.

DICA: quando topar com algo na história que careça de pesquisa (cruzamentos entre ruas, por exemplo), escreva em MAIÚSCULA e valide durante a revisão nos meses seguintes.

“Ieeei! Cumpri a meta do dia! Será moleza!”

DIA 2: não escrevi. Tudo bem. Retomo amanhã, sem falta. Não é o fim do mundo.

DIA 3: comecei o dia com as 1.689 palavras do primeiro dia. Fiz uma única sessão de 1:30h, mas não rendeu tanto: apenas 618 palavras. Muitas interrupções neste sábado.

DIAS 4 e 5: não escrevi. Muitos compromissos sociais, familiares e profissionais. Vejo nuvens negras no horizonte…

DIA 6: uma sessão de 1:30h para um total de 1.047 palavras. Nesse ritmo terminarei só em 21 de Dezembro. Tentei tirar o atraso com uma sessão extra após o trabalho, mas a mente estava esgotada.

DIA 7: três sessões de 1h cada e 1.800 palavras escritas. Bom? Nada. Os atrasos renderam uma cota de 1.950 palavras para amanhã. Tudo bem, eu posso atingir o mínimo. Concluí o primeiro conto.

DIAS 8, 9 e 10: não escrevi. Muitas exigências no trabalho e compromissos pessoais inadiáveis. A planilha diz que nesse ritmo eu nunca terminarei meu livro. Inspirador. A cota para o dia 11 disparou para 2.242 palavras. Que diabos eu estava pensando ao entrar nessa?

“Nesse ritmo só terminarei em outra vida.”

DIA 11: uma mísera sessão de 1h e cinco interrupções resultaram em parcas 204 palavras. Tá complicado escrever no fim de semana. Tudo bem, pelo menos assim eu termino até Junho de 2013.

DIA 12: duas sessões, 4h totais, 1.045 palavras, conclusão na véspera de natal. Papai Noel, este ano eu quero tempo para escrever, pode ser?

DIA 13: não escrevi mesmo, e daí? Tá tenso. Mas as férias estão chegando, então vamos ter fé, certo, Brasil?

DIA 14: uma sessão, 3h diretas e míseras 1.219 palavras, mas pelo menos concluí outro conto. Quase metade da maratona e ainda faltam seis para escrever. Ou melhor, quatro, afinal, você ainda tem de planejar os dois últimos, lembra? 🙁

DIA 15: 1.365 palavras no dia, total de 8.987 escritas. Restam 41.013 e apenas quinze dias para o fim. A cota para amanhã é de 2.734 palavras. Mas alegre-se, semana que vem começam suas férias! Ah, quer saber, não se preocupe com o número de palavras. Senta a bunda na cadeira, escreva e entrega pros Céus.

“Valei-me meu São Francisco de Sales!”

DIA 16: uma sessão de 3h. Dei uma arrancada razoável, mas o ânimo foi diminuindo – sempre que escrevo sabendo que terei algum compromisso para logo mais isso acontece. Aprenda de uma vez: você escreve muito melhor quando não tem compromisso com o tempo.

DIA 17: finalmente um sábado produtivo! Concluí o terceiro conto. Comecei por voltas das 08h e parei às 11h, com um intervalo de 15 minutos. Empolgado, quebrei minha regra e tentei começar outro conto por volta das 13h. Não deu certo. Escrevi palavras a esmo; metade deve ser descartada. Foram 3.425 palavras, meu primeiro recorde! Neste ritmo, termino no dia 29.

DIA 18: não tive saco para escrever, mas me forcei a trabalhar. Gastei muito cartucho ontem. Apesar disso, para um Domingo, até que o dia foi produtivo: 1.358 palavras. Cota para amanhã é de 2.873 palavras. Me ajuda aí!? Isso tá pior que preço de gasolina!

DIA 19: primeiro dia de férias e novo recorde: 4.541 palavras. Três sessões, 4h totais. Mas foi cansativo. Não estou tão empolgado com o quarto conto quanto eu esperava. Escrevi durante alguns minutos no celular, na praça. Perfeito para soltar palavras na tela, sem me preocupar com meu lado editor.

“Escreva bêbado, edite sóbrio”, já dizia Hemingway.

DIA 20: duas sessões. Esgotado depois de ontem, desperdicei a manhã e só comecei a escrever por volta de 13:30h. Finalizei o quarto conto, o maior até agora, com cerca de 10 mil palavras. É também aquele que mais precisará de revisão e cortes mais à frente.

DIA 21: comecei a escrever bem cedo um conto de fantasia, um dos meus gêneros favoritos. Embora já planejado, tive algumas ideias complementares para a história e anotei-as à parte (essas não entrarão na contagem, claro). Problemas pessoais tiraram o ânimo no meio do dia. À noite, após uma cerveja, tentei voltar a escrever, mas nada. Álcool pra mim não funciona.

DIA 22: novos recordes: 5.488 palavras e um conto, o quinto, concluído em apenas dois dias. A história de fantasia rendeu ainda mais ideias promissoras; talvez até dê para aproveitá-las num futuro romance. Nesse ritmo, eu termino em 26 de novembro, mas não tenho ilusões quanto a escrever 5 mil palavras todos os dias.

DIA 23: 2.556 palavras, duas sessões, 3h totais. Agora eu terminarei no dia 30 de novembro. 😛

DIA 24: sexto conto concluído em dois dias. Nada mal. 36.549 palavras escritas, 13.451 para a meta. Os próximos dias serão tensos: é hora de escrever os dois contos que não tive tempo de planejar. Vamos ver no que vai dar escrever sem saber para onde a coisa vai; pior: em cenários que requerem um mínimo de pesquisa decente.

“Vejo nuvens sombrias no horizonte.”

DIAS 25 e 26: a produtividade despencou; 1.847 e 2.883 palavras, respectivamente. Péssimo. Perdi tempo pesquisando, planejando rumos para as histórias, desenvolvendo os personagens; o tempo e o esforço gastos na preparação foi desanimador. Escrevi feito um louco, mas o que vale para a contagem é apenas a história contada. Sétimo conto iniciado e editado inúmeras vezes.

DIA 27: um inesperado recorde de 7.503 palavras. Estava tendo dificuldades para descrever o ambiente do sétimo conto, que se desenrola na época da Segunda Guerra Mundial. Optei por deixá-los de lado e me concentrar na história; detalhes como armamentos, veículos, situação política foram relegados a uma pesquisa posterior. Restam 3 dias e um único conto para o fim.

DIAS 28, 29 e 30: o oitavo e último conto rendeu estresse na reta final pelas mesmas razões do conto anterior: a ambientação, desta vez o Brasil Colônia. Adotei a mesma estratégia aqui. Mas confesso que não curti tanto as ideias para essa história; a proximidade do fim e as 50.423 palavras atingidas ainda no dia 29 também me fizeram desacelerar o ritmo.

Semana que vem, no último artigo da série, compartilharei inúmeras dicas práticas e motivacionais. Até. 😉

Para saber mais:

  1. NaNoWriMo: 30 dias para escrever um livro – saiba mais sobre o evento no primeiro artigo da série que estou escrevendo.
  2. NaNoWriMo: as críticas e o valor do desafio – saiba porque o evento é visto com desconfiança por escritores e demais profissionais do mercado editorial.
  3. NaNoWriMo: como escrevi um livro em 30 dias – onde detalho minha participação no evento em 2012.
  4. National Novel Writing Month: página oficial do evento. Acesse, informe-se e participe do desafio!
  5. Diário de Bordo da Sara Farinha: o dia a dia da escritora lisboeta durante a edição de 2012.
  6. Como consegui escrever um livro em 4 semanas: relato e diário de bordo de Diego Schutt, autor do Ficção em Tópicos e participante da edição de 2010 do NaNoWriMo.
  7. Especial NaNoWriMo: o blog Novas Memórias de Ivan Bittencourt também está com uma série de posts sobre o evento. Confiram.

NaNoWriMo: como escrevi um livro em 30 dias

Em 2010, eu conheci o National Novel Writing Month (NaNoWriMo), o evento internacional que propõe escrever um livro em 30 dias. Na esperança de me preparar melhor, adiei minha participação para 2011. Não aconteceu: ano de formatura em faculdade é ano agitado.

Finalmente, em 2012, topei o desafio. Mas ao invés de mergulhar de cabeça, entrei na ponta dos pés para conquistar a vitória. Valeu a pena. A experiência contribuiu muito para meu amadurecimento como escritor.

Planejamento é fundamental

O NaNoWriMo ocorre só em novembro. Todos os meses anteriores podem ser aproveitados para a preparação do livro – de fato, esta recomendação é unânime entre os participantes de edições anteriores. Por já estar com a agenda repleta de projetos paralelos, decidi me preparar apenas um mês e meio antes.

A duas semanas do início do evento me arrependi: o parco material que havia reunido não sustentaria um romance de 50 mil palavras. Nada disposto a desistir, mas temendo perder o fôlego no meio do caminho, eu adotei outra estratégia: ao invés de uma única história longa, eu escreveria várias curtas.

Optar por uma coletânea de contos foi excelente. Havia inúmeras historietas rascunhadas em arquivos no meu computador e nos cadernos da faculdade – ei, quem nunca rabiscou ideias durante as aulas? Escolhi as 8 (oito) mais promissoras para trabalhar melhor diversos aspectos, como ambientação, tom, estrutura.

Planejamento é o segredo do sucesso no NaNoWriMo.

Conto x Romance

Há quem prefira não escrever contos no NaNoWriMo por ter dificuldade em desvencilhar-se destes: personagens, cenas, situações repetem-se ou confundem-se entre as diversas histórias. O escritor tem uma incomoda sensação de déjà vu. Isso não aconteceu comigo e a razão talvez seja o método de trabalho que adotei.

Defini que, uma vez iniciado, um conto deveria ser escrito até o fim, ou seja, nada de alternar entre as oito histórias ao longo do mês. Foi um ótimo modo de treinar a disciplina. Eu também nunca começava a escrever um conto no mesmo dia em que concluía outro.

O primeiro dia de novembro chegou e eu ainda tinha 2 (dois) rascunhos de conto inalterados: algumas linhas sobre o enredo e o protagonista era o que havia. Antecipando o trabalho que teria para escrevê-los, eu os deixei de lado por um tempo e procurei entre os outros 6 (seis) os que mais me empolgavam. Alternando-os numa lista numerada, lancei-me ao desafio.

Como será que o tio Martin se sairia no NaNoWriMo?

Produtividade à prova

Cerca de 1.670 palavras por dia rendem um livro de 50 mil palavras ao final de um mês. Linda teoria, mas a prática é bem diferente. Em toda a primeira quinzena de novembro, apenas num mísero dia (o primeiro) atingi essa cota. Na verdade, todo o período foi pouquíssimo produtivo e cheguei a ficar 7 (sete) dias sem escrever uma vírgula sequer.

Registrando meu progresso em uma planilha, aterrorizei-me ao perceber que, naquele ritmo, eu só atingiria a meta em dezembro. Para piorar, a quantidade de palavras diárias necessárias para cumprir o prazo tinha subido para 2.700. Tudo teria ido pelos ares não fossem as férias do trabalho agendadas para os quinze dias seguintes.

Pelo que restava do mês, eu consegui manter um ritmo constante escrevendo todos os dias e ficando, na maioria deles, acima da cota diária (recalculada automaticamente segundo minha produtividade) – de sete dias pouco inspirados, três foram os últimos do NaNoWriMo, nos quais trabalhei um dos dois contos que não havia planejado.

O NaNoWriMo te desafia a ser mais produtivo.

Manter uma planilha de controle durante o evento é excelente. Com ela é possível replanejar os dias à frente, empenhando-se mais em alguns, tirando folga em outros. Escrever todo dia não é tão fácil quanto pode parecer, mesmo quando não é preciso conciliar família, profissão e estudos. A vida proporciona inúmeras situações que não podem esperar o fim de novembro.

Perdendo o rumo

A seis dias do fim do NaNoWriMo, eu comecei a trabalhar aquelas ideias mal rascunhadas de contos que não tive tempo de planejar melhor. Foi um verdadeiro martírio transformar poucas linhas vagas em duas histórias coerentes e interessantes. Passei horas tateando na escuridão, à procura dos rumos e conflitos do enredo, da essência e motivações dos personagens.

Enquanto escrevia, vários caminhos alternativos se desdobravam, personagens surgiam e desapareciam a todo instante, situações se arrastavam sem propósito algum, finais diversos se insinuavam. Puro caos. Muitas palavras foram lançadas ao papel até que o caminho adequado fosse encontrado.

“Nada disso importa, Jack. Tudo ficará bem.”

Pode-se dizer que passei os últimos dias do evento não apenas escrevendo, mas planejando essas histórias. Obviamente, muito do que escrevi não foi considerado na contagem. Há quem diga que tudo que é escrito em novembro vale, mas discordo e, por isso, apenas as primeiras versões “definitivas”, com finais definitivos (sem aspas) dos dois contos compuseram o total.

As pedras no caminho

Escrever sem planejamento prévio, sem ao menos uma noção do rumo da história, foi difícil, mas houve outros desafios naquele novembro insano. Lidar com interrupções constantes, por exemplo, rendeu algum estresse. Durante as férias eu era solicitado com frequência por minha família por estar “à toa”, enfurnado no quarto.

Essas intervenções aconteciam sempre no pior momento possível – quase sempre durante a rara visita da musa, que fugia sem hesitar ao mero ranger da porta. Quando expliquei a razão de meu isolamento social, a maçaneta passou a sacudir menos. Contudo, feriados e finais de semana continuaram sendo um pesadelo; simplesmente os piores dias para escrever.

Na segunda quinzena do NaNoWriMo me vi obrigado a escrever por longas horas todo santo dia até o limite da exaustão. Péssimo. Exceder-se para aproveitar uma súbita onda inspiradora pode parecer uma boa estratégia, mas trará consequências terríveis no(s) dia(s) seguinte(s). O ideal é parar enquanto ainda se quer continuar, poupando esta motivação para o amanhã.

“Chega de escrever por hoje. Que tal prendermos uns bandidos?”

Houve dias em que eu estava sem paciência de sentar-me diante do computador, ainda que apenas por algumas horas. Queria escrever, mas estava enjoado da ferramenta, do ambiente. Tampouco queria usar papel e caneta – não tenho hábito de utilizar cadernos físicos, mas falo sobre isso em outra oportunidade.

A solução para mim foi utilizar um smartphone. De posse do meu bom e saudoso Nokia E71, eu sentava-me na varanda de casa, numa lanchonete, num banco de praça e ali, imerso noutro ambiente, dava continuidade aos contos. Claro, um notebook também daria conta do recado, mas um celular traz muito menos distrações.

Controlar o uso da Internet também foi complicado. Em quase todos os dias, escrevi com ela ligada, o que me prejudicou em, digamos, 60% das vezes. Às vezes, durante as pausas entre as sessões de escrita ou quando eu travava em algum ponto de uma história eu aproveitava para fuçar no Facebook, conferir e-mails, ler alguns blogs. Difícil era me forçar a voltar ao trabalho.

Atualização de status: “Eu deveria estar escrevendo”.

O maior problema foi quando utilizei a Internet como fonte de pesquisa para os dois últimos contos, um ambientado no Brasil Colônia, o outro após a Segunda Guerra Mundial. Perdi muito tempo, pois não sabia exatamente do que eu estava precisando, já que nem mesmo a história estava definida. Há material bastante ali para ocupar um pesquisador por um longo tempo.

A TV também foi um vilão no mês de novembro. É incrível o seu poder de enfeitiçar: bastava uma ida ao banheiro ou à cozinha para que o olhar de esguelha fosse capturado pelo programa superinteressante só podia estar passando naquela hora em que eu estava escrevendo. Mas se houver disciplina, ela pode ser uma aliada na busca por inspirações para uma história.

Nos próximos artigos da série eu compartilharei meu diário de bordo e dicas motivacionais. 😉

Para saber mais:

  1. NaNoWriMo: 30 dias para escrever um livro – saiba mais sobre o evento no primeiro artigo da série que estou escrevendo.
  2. NaNoWriMo: as críticas e o valor do desafio – saiba porque o evento é visto com desconfiança por escritores e demais profissionais do mercado editorial.
  3. National Novel Writing Month: página oficial do evento. Acesse, informe-se e participe do desafio!
  4. Especial NaNoWriMo: o blog Novas Memórias de Ivan Bittencourt também está com uma série de posts sobre o evento. Confiram.
  5. Como consegui escrever um livro em 4 semanas: relato de Diego Schutt, autor do Ficção em Tópicos e participante da edição de 2010 do NaNoWriMo.
  6. 13 verdades terríveis sobre o NaNoWriMo: o outro lado da moeda por um participante do evento (em inglês).

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