Ontem fez um ano que fui convidado a escrever sobre meu processo criativo no 2 mil toques, projeto do amigo escritor André Timm. Tudo o que eu disse ali ainda é verdade, mas achei que valia a pena dar uma incrementada. Então vamos lá…
Você não leu o texto publicado no 2 mil toques? Confira meu processo criativo.
Eu gostaria de escrever todos os dias. Ainda não consegui. Ou melhor, não consegui escrever ficção. Não ficção é outra história, já que estou sempre produzindo algo: artigos, crônicas, notas irregulares de diário, desabafos (os quais você dificilmente lerá por aqui… ok, este é exceção). Escrever ficção é meu calcanhar de Aquiles.
Em novembro de 2012, eu tentei trabalhar diariamente por 30 dias em um livro de contos; não deu muito certo. Sim, eu estou falando da minha participação no NaNoWriMo (tá chegando, galera!); sim, eu sei que venci o desafio. Mas questão é que trapaceei: não passei o mês todo escrevendo e, por isso, meti-me em algumas maratonas de 4, 5 horas ininterruptas para compensar os dias (uns 6,7) em que fui totalmente relapso.
Em 2014 – é, dois anos depois! – eu comecei a reescrever o tal livro (e ainda o estou reescrevendo); de novo, teimei em fazê-lo todos os dias. Deu certo? Por um (brevíssimo) tempo, sim; nada diferente das inúmeras tentativas anteriores. O fôlego se perde, a vontade pulveriza, a agenda atrapalha, as estrelas desalinham, sei lá, vá entender.
Estabeleça metas, dizem por aí; comece pequeno e aumente aos poucos até pegar o ritmo, eles dizem. E não tentei de tudo? Escrever tantas palavras por dia, tantas páginas por semana, tantos contos ou capítulos por mês. Até utilizei o tal sistema do comediante Jerry Seinfeld (adaptado pelo Diego Schutt do Ficção em Tópicos), mas minha corrente de dias de escrita ficou repleta de falhas.
Toda tática que eu adoto, toda meta que estabeleço começa bem, mas no fim não gera nada além de frustração, ansiedade. Minto. Houve uma, a meta mais desafiadora que já encarei, que rendeu fruto, sim: escrever aquele livro de 50 mil palavras em apenas um mês. Ah, que misto de paraíso e inferno foi aquela época…
Sonho com o dia em que conseguirei escrever diariamente, nem que seja 1 horinha por dia. E não falo de artigos, e-mails de trabalho, desabafos como este, nem bobagens diversas; falo de ficção, de criar tramas, personagens, de contar histórias que mexam com os leitores. Afinal, é por isso que insisto nessa história maluca de ser escritor.
Quero te pedir um favor, meu caro, leitor: deixe-me saber se estou ou não sozinho em minha angustia compartilhando sua experiência nos comentários.
Como você lida com a questão de escrever ou não todos os dias?
Para saber mais:
Calendário do Escritor: você pode baixar um calendário de escrita gratuito no Ficção em Tópicos, site do parceiro Diego Schutt.
(ou “De como Kazuo Ishiguro escreveu um romance premiado em 4 semanas”)
Kazuo Ishiguro: sorriso de Mona Lisa
Escrever é um desafio. Do iniciante ao profissional, não há escritor que discorde. É claro que nem todos admitirão em voz alta, sabe-se lá por quê. Já os que o fazem, ah, abençoados sejam por sua humanidade!
Em artigo publicado no The Guardian e traduzido pela Companhia das Letras, o escritor nipo-britânico Kazuo Ishiguro conta como escreveu o premiado romance Os Resíduos do Dia em 4 semanas. Dá vontade de chorar, não? Calma lá, que a coisa não é tão simples quanto parece.
O segredo
Pra começar, Ishiguro largou um emprego regular para se dedicar à carreira. Isso ocorreu no ano em que foi publicada Uma pálida visão dos montes, sua primeira obra – e é bem provável que o sucesso do livro tenha influenciado na decisão do autor. Assim fica fácil, certo? Nem tanto.
Nos anos seguintes, Kazuo estabeleceu, em suas palavras, “um ritmo razoável de produção”. Não bom, não ideal, razoável. Ainda assim, isso bastou para garantir a conclusão do segundo livro, Um artista do mundo flutuante. O sucesso de público, porém, trouxe a ruína da rotina: agora era preciso gerenciar rumos para a carreira, convites para jantares, palestras, viagens.
Foi nesse contexto que Kazuo começou a escrever Os Resíduos do Dia. Quase um ano depois, porém, tudo o que havia do novo livro era o primeiro capítulo… e nada mais. Percebendo que era preciso se livrar das novas distrações – que escritor não gostaria de lidar com elas, hein? –, Kazuo se dedicou apenas à escrita do romance por 4 semanas.
Romances de Kazuo Ishiguro em Português
O confronto
Nada de agenda, de visitas, de cartas nem telefonemas, nada de trabalhos domésticos. Por 4 semanas. Das nove da manhã às dez e meia da noite, de segunda a sábado, com uma hora pra almoço e duas pra o jantar, Kazuo se isolou em seu estúdio com seus mapas e notas. A esposa garantia que ninguém o incomodasse.
Ishiguro e seu romance premiado, 1989.
Ao término do prazo, o livro estava pronto. Não parece lá tão difícil, hein? Segura o reggae! O texto daqueles dias não era o mesmo que foi premiado com o Booker Prize em 1989. O próprio Kazuo confessou que aquela primeira versão estava repleta de inconsistências, diálogos falhos, cenas desnecessárias. Contudo, a essência da história e toda a criatividade do autor estavam ali.
Todo o esforço de pesquisa já tinha sido despendido quando o autor se lançou ao “confronto” de 4 semanas, é claro. Ishiguro tinha claro em sua mente os conhecimentos necessários sobre a ambientação, personagens, enfim, sobre a história que queria contar. Algumas influências indiretas, frutos de vivências e não de qualquer pesquisa, também surgiram no caminho, o que é interessante.
O desafio
Identifiquei-me com todo o relato de Kazuo, já que seu processo não foi diferente do que eu mesmo empreguei durante minha participação no NaNoWriMo, o evento internacional que te desafia a escrever um livro em 30 dias – e eis aí outro bom argumento contra os detratores.
Não quebre a corrente: escreva todos os dias!
Assim, qual é a principal lição que Ishiguro nos passa? Escreva. Escreva todos os dias, mesmo que um pouco, mesmo sem inspiração, mesmo quando tudo está horrível. É muito mais fácil trabalhar um livro que existe em uma versão ruim, defeituosa, mas que está ali, concreto, te desafiando, do que um livro que existe apenas em sua cabeça.
O contrário não é impossível, não é o que estou dizendo, mas, ao menos pra mim, é muito mais complicado trabalhar dessa maneira. Abençoado seja Ishiguro por sua humanidade!
Você conseguiria escrever um livro em 4 semanas? Dê sua opinião nos comentários.
Para saber mais:
Como escrevi Os Resíduos do Dia em quatro semanas: tradução do artigo de Kazuo Ishiguro publicado no blog da Companhia das Letras.
Calendário do Escritor: gostou do calendário na imagem? Pois você pode baixar um igualzinho (e de graça!) no Ficção em Tópicos, site do parceiro Diego Schutt. Tá esperando o quê?
Por muito tempo, minhas experiências de escrita mais significativas foram as redações: nas escolares e preparatórias, destacavam-se com frequência; nos concursos, garantiam uns bons pontos.
Eu acreditava, porém, que para ser escritor não bastava familiaridade com palavras, ainda mais sendo formado em ciências exatas.
Pairava sobre mim então aquela que é a dúvida mais natural de todos os que engatinham por essa profissão. Felizmente, essa nuvem sombria e pesada se dissipou. Hoje posso afirmar, sem receio, que cursar Letras ou, digamos, Comunicação Social, não necessariamente fará de você um escritor (de ficção) profissional.
Escritores autodidatas
Não desprezo a necessidade de estudo, note-se. Sim, é importante ler livros sobre escrita, produção literária, memórias de escritores renomados – pode-se aprender bastante com estas também, mesmo que nem sempre tragam informações técnicas objetivas. Em outras palavras, um aprendiz pode se fazer escritor por conta própria.
A história está repleta de grandes autores formados em cursos sem qualquer relação com a escrita (Franz Kafka e Henry Fielding, eram advogados; Guimarães Rosa e Moacyr Scliar eram médicos) ou que sequer cursaram uma faculdade (William Faulkner, H. G. Wells, Machado de Assis, Paulo Coelho).
Cursos universitários podem não ser o ideal para quem quer ser escritor e basta uma espiada nas disciplinas ofertadas para comprovar: normalmente, o foco é a formação de professores, críticos, jornalistas.
Uma faculdade de Escrita já é outra história, mas estas são raras no Brasil – de cabeça, lembro-me da pós-graduação da Escola Superior de Direito Constitucional (ESDC), mas este parece não ter novas turmas desde 2012.
Confira no breve vídeo abaixo o que o mestre Stephen King tem a dizer sobre o assunto:
Cara a tapa
Obviamente, é indispensável pôr o conhecimento à prova, submetê-lo ao crivo de escritores (e leitores, por que não?) profissionais. Daí se tira o valor das oficinas literárias, cada vez mais comuns no país: além de apresentarem certas “regras” de boa escrita, elas permitem troca de experiências, discussões sobre criatividade, avaliações criticas.
Imagino que todo escritor é meio autodidata em algum momento da vida. Para os que estão começando, como eu, sugiro este caminho perfeitamente possível: estude por conta própria, mas seja avaliado por profissionais. Faculdades não são imprescindíveis. Acho que é por aí.
E você? Acha que é preciso cursar faculdade para ser escritor?
“Quem aí quer ser escritor?”
Para saber mais:
Quero ser escritor! – Algumas palavras sobre o sonho de viver de literatura no Brasil.
Como ser escritor? – Qual é o caminho certo que conduz ao sonho de ser um autor reconhecido?
Série 7 coisas que aprendi: página principal do projeto que convida escritores em diversas fases da carreira a compartilharem suas experiências.
Se estivessem vivos hoje, o que pensariam os grandes escritores do passado sobre os inúmeros estudos de seus trabalhos?
Guimarães Rosa questionaria as intrincadas interpretações acadêmicas ou se ocultaria por trás de um sorriso enigmático? Machado de Assis concordaria com essas visões alheias ou arquearia uma sobrancelha furtiva?
E quanto a Franz Kafka, James Joyce, Fiodor Dostoiévski e outros autores renomados? Iriam todos silenciar? Temeriam, talvez, revelar a verdade plausível (e inconveniente?) de que os aspectos tão idolatrados de suas obras surgiram de modo totalmente inconsciente? Que nem mesmo eles atentaram para aquilo até um leitor fortuito os indicar?
Ninguém pode saber ao certo, não é mesmo? Mas se tivesse que arriscar um palpite, eu diria que não, nenhum deles contradiria tais interpretações, por mais descabidas que fossem. Mas suas razões, provavelmente, seriam bem diferentes das minhas.
Em tempo: um artigo publicado no site Literatortura trata justamente das respostas de alguns escritores renomados sobre os aspectos simbólicos de suas obras. O link está mais abaixo.
“Tudo faz parte do plano”.
Deus me livre ser avaliado por alguém como ele!
Aconteceu há pouco tempo: ofereci para leitura um conto (inédito); aguardei pela avaliação. Eu estava preparado para quaisquer críticas ao texto, exceto para a visão que meu leitor crítico teve da história: esta não tinha nada a ver com o que eu pensara ao escrevê-la. Minha reação? Lábios cerrados num sorriso tortuoso, um menear de cabeça que dizia “sim, é exatamente isso”. Só que não era!
Na hora não fui capaz de admitir que aquela interpretação sequer passara pela minha mente, que não fora friamente calculada, que era um mero acidente de percurso. Confesso que ainda hoje eu não sei como me sentir – envergonhado? Decepcionado? Uma fraude? – quanto a isso, principalmente em vista da superioridade daquela análise ante a proposta que me levara a escrever o conto em primeiro lugar.
Eu sou uma fraude?!
Meu texto não comunicou ao leitor exatamente o que eu havia planejado, ele passou uma mensagem muito melhor que sequer havia me ocorrido. “Ora, mas isso é bom”, o leitor talvez pense. Será mesmo? Qual é o mérito desse resultado, já que não foi a minha intenção, mas a interpretação do leitor que me revelou uma reflexão superior? Percebe?
Pode isso significar que não me comuniquei bem com as palavras, que não me fiz entender? Talvez eu esteja exagerando, sendo dramático. Afinal, até que ponto isso deve ser considerado uma falha, já que a leitura provocou uma visão que satisfez o leitor? Não dizem que o ideal é deixar lacunas a ser preenchidas por cada leitor com suas próprias experiências e impressões?
“Como eu gostaria de ter pensando nisso antes!”
O que você acha sobre isso, colega leitor e escritor? Algo assim já aconteceu com você?
Escritores profissionais são confrontados com esta pergunta com frequência. É provável que ouçam também as variantes clássicas: como você escreve? Por quê? De onde vêm suas ideias? Qual é o seu processo?
Dentre os que se dispõem a respondê-las, uns são práticos e realistas, outros são subjetivos e enigmáticos. Seja como for, a questão é o que nos provoca tal curiosidade? E em que ela pode ser útil para alguém que sonha tornar-se um escritor?
O Segredo dos Escritores
Quando decidi me dedicar a sério a esse lance de escrever histórias de ficção, minha primeira atitude foi pesquisar os casos de jovens escritores nacionais de sucesso. Eu queria estuda-los, refazer seus caminhos rumo ao reconhecimento, conhecer seus métodos de trabalho, enfim, descobrir seus segredos, aquilo que os tornava especiais.
É natural que escritores em inicio de carreira busquem espelhar-se em autores publicados, sejam eles best-sellers ou pessoas próximas que conquistaram um lugar no mercado editorial. Nós os acompanhamos nas redes sociais, adicionamos seus blogs aos favoritos, lemos (e relemos) seus artigos e obras; tudo na vã expectativa de identificar, ali nas entrelinhas, um quinhão de conhecimento oculto que revele a razão de seu sucesso na carreira literária.
“Qual é o segredo dele para fazer tanto sucesso entre os leitores?”
Inspiramo-nos neles. Queremos aprender com seus erros e acertos. Comparamo-nos a eles na tentativa de aplacar nossas inseguranças. Será que estou seguindo o caminho certo? Sou capaz de lidar com as angústias da vida de escritor (elas existem e são muitas)? Tenho perfil profissional? Conseguirei reconhecimento algum dia ou estou fadado ao anonimato?
Um destino, muitos caminhos
Ainda que todas essas reflexões sejam compreensíveis, a verdade, por mais clichê que isso possa parecer, é mesmo esta: seguir os passos de um autor bem-sucedido não garante o seu sucesso. Cada escritor deve refletir sobre sua história, suas qualidades e defeitos, e, então, dar o primeiro passo rumo a uma jornada de autodescoberta.
Devemos trilhar nossos próprios caminhos, construir nossas próprias histórias. Isso não quer dizer, porém, que não seja possível remover algumas pedras do caminho. É exatamente neste aspecto que conhecer as trajetórias de outros autores é útil para os aspirantes a escritor. A experiência deles nos permite aprender como lidar com nossos próprios desafios… e saber que não há dificuldade que seja insuperável.
“Literatura mainstream, de gênero, ou algo inovador? Hmm…”
E você, colega aprendiz, que caminho tem trilhado?
Para saber mais:
Série 7 coisas que aprendi: página principal do projeto que convida escritores em diversas fases da carreira a compartilharem suas experiências.
Parado diante do portão, eu a vejo do outro lado da rua. Como um observador empenhado em decifrar uma obra de arte, permito-me contemplá-la num misto de fascínio e incerteza.
Então tudo ao seu redor assume aspectos de fantasia, a natureza conspirando para colorir diante de mim um quadro de pura beleza: sob um mar celestial, numa tarde de verão, uma musa em bronze banhada por águas cristalinas que lhe refrescam o corpo e a alma.
Como uma criança a divertir-se, ela sorri; não há sinal das preocupações que até a pouco a consumiam. Não posso evitar o fluxo de sensações que me acomete e agita os pensamentos. Ali está a mulher por quem me apaixonei, aquela que usufrui tudo o que a vida tem a oferecer, capaz de enxergar as mais terríveis situações de modo otimista, de transmutar lágrimas em sorrisos. Penso que não por menos todos a amam.
Em seguida, repito internamente, pela enésima vez, que ninguém jamais a amará tanto quanto eu. Exagero? Recuso-me a crer, eu que a conheço e aceito em todas as suas perfeições e imperfeições, que me disponho a transpor qualquer obstáculo só pela satisfação mesquinha de apreciar aquele sorriso, que a todos encanta, que a tudo ilumina, que à alma alenta.
Amor é isso, imagino; é querer bem, e cuidar, compartilhar instantes, rir e chorar; é tudo isso e mais, muito mais. É saber-se capaz de subir ao mais alto pico apenas para lançar-se das alturas às profundezas, gritando o nome da pessoa amada a plenos pulmões para que ecoe por toda a eternidade. Amar não é viver por, mas é viver com. Estremeço. A musa se volta para mim, lançando gélidas gotas d’água que me retiram de meu transe.
Ela galhofa e eu a amo ainda mais. Então, ao vê-la ali, radiante sob o sol, as roupas e os cabelos ensopados, estremeço novamente, agora abalado pela consciência da imensidão do sentimento que trago no peito. Que seria de mim sem ela, atrevo-me a cogitar. Sucumbiria, sem dúvida; não ante o peso da paixão perdida, mas do amor natural, simples e puro.
As palavras de Vinicius de Moraes em seu Soneto de Fidelidade, que até então me eram totalmente desconhecidas, ressoam em mim: “que não seja imortal, posto que é chama; mas que seja infinito enquanto dure”. A definição mais perfeita do amor, disse-me ela certa vez. Não sei se sou capaz de traduzi-lo tão eloquentemente.
Ora, que me perdoem, mas não creio que ninguém seja capaz! Amor não se define, amor se sente; ele não é lógico, não pode ser capturado em palavras, imagens ou sons. E com todo o respeito a Vinicius de Moraes, mas quero crer que o amor que carrego em mim é sim imortal e durará uma infinidade.
Mesmo que minha racionalidade tola me tenha tentado ludibriar, senti isso no primeiro momento em que a beijei; e em todas as vezes em que a vi sorrir, como agora. Bem ali, do outro lado da rua, eu a vejo resplandecer. Os olhos a brilhar como estrelas vespertinas; mareados pelas águas cristalinas, parecem verter lágrimas de pura felicidade.
Eu me deixo envolver e retribuo com um sorriso. Um sorriso bobo e sem graça, mas verdadeiro, sincero. Sorrio por nada, apenas pela alegria de estar ali, ao lado daquela que me ama… e que sabe ser igualmente amada.
As coisas que me acontecem, enternecem meu pobre coração.
Muito obrigado.
Nos anos 8O, eu ganhava prêmio na BIENAL DO LIVRO DE BELO HORIZONTE (que não sei se mudou de nome,…
Disse um dia aqui que escrevi livrinhos bens ruinzinhos, estava elogiando a LIGA. Não sei se graças a isso, tive…
Ei, Rosângela. Sim, o narrador é uma das vítimas. :) Abraço e obrigado pela leitura.