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Jardineiro de Ideias – Curso de Formação de Escritores On-Line

Diego SchuttHá quatro anos o site Ficção em Tópicos é uma referência fundamental em minha jornada de escritor. Esse acervo de técnicas, dicas e inspirações editado pelo parceiro Diego Schutt é hoje, sem dúvida, o mais completo e consistente da internet brasileira.

Com um currículo que inclui formação em escrita criativa na Austrália, Suíça, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e Brasil, o Diego tem experiência de sobra para orientar os mais de 20 mil leitores que acessam seu site diariamente.

Agora imagine essa fera ministrando um curso onde você pode aplicar todo o conhecimento reunido no Ficção em Tópicos. Pare de imaginar e conheça o Jardineiro de Ideias, uma oficina on-line para escritores.

Arquitetos e Jardineiros

Em entrevista à Rolling Stone em 2012, George R. R. Martin falou sobre escritores arquitetos e jardineiros: o arquiteto é aquele que planeja cada aspecto de uma história antes de escrevê-la; já o jardineiro desenvolve uma ideia sem saber ao certo a onde ela o conduzirá. Foi esta última noção que inspirou a criação do curso.

A proposta do Diego não é ensinar como planejar, escrever e publicar um livro, mas como desenvolver ideias em textos criativos utilizando as técnicas e dicas do Ficção em Tópicos. É o começo ideal para qualquer escritor são o bastante para não se meter a tentar escrever logo de cara o próximo Harry Potter ou O Senhor dos Anéis.

Jardineiro de Ideias - Curso On-Line de Criação de Histórias de Ficção

Estrutura e Preço do Curso

O Jardineiro de Ideias tem duração de 6 semanas e é direcionado para uma turma de 4 a 10 participantes. O curso é inteiramente on-line. A cada semana serão disponibilizados 1 vídeo, 2 artigos técnicos e 1 exercício de escrita criativa com foco nos principais elementos de histórias de ficção (personagens, conflito, enredo, cenários, diálogos, tema). Todos os textos serão lidos e avaliados pelo Diego, além de publicados em uma comunidade de escritores exclusiva para que outros colegas também possam comentar.

O valor do curso é de R$ 550,00, um preço mais do que justo a se pagar pela qualidade do material e pela experiência do instrutor. O pagamento pode ser feito com cartão de crédito, débito on-line ou boleto bancário através do PagSeguro – é possível dividir o custo em até 12x.

Data de Início e Inscrições

Consultorias do Ficção em TópicosInteressado, amigo escritor? Então corra, pois a nova edição do curso começa já no próximo dia 17. São apenas 10 vagas!

Inscreva-se hoje mesmo no curso on-line Jardineiro de Ideias.

E se você não pode desembolsar quinhetinhos, mas está precisando de uma forcinha para desenvolver aquela ideia esperta ou melhorar uma história já pronta, confira as consultorias individuais que o Diego oferece a preços mais acessíveis.

E aí? Vamos plantar e colher ideias?

Você sabia… que Diego Schutt é um dos 58 escritores que compartilham experiências no eBook da série 7 coisas que aprendi?

Para saber mais:

  1. Jardineiro de Ideias: um curso que ensina a plantar ideias e colher histórias. Por Diego Schutt, do excelente Ficção em Tópicos.
  2. eBook 7 coisas que aprendi: 58 escritores compartilham suas experiências e o Diego Schutt está entre eles. Imperdível.
  3. 5 eBooks Gratuitos para Escritores Iniciantes: dicas valiosas em bom português imperdíveis para quem quer ser escritor.
  4. Serviço: Oficinas Literárias:confira recomendações de oficinas de criação literária espalhadas por todo o país.
  5. É preciso fazer faculdade para ser escritor? uma faculdade é capaz de transformar alguém em um escritor (de ficção) profissional?
  6. Como ser escritor? – Qual é o caminho certo que conduz ao sonho de ser um autor reconhecido?
  7. Quero ser escritor! – Algumas palavras sobre o sonho de viver de literatura no Brasil.
  8. Metodologia 5+10: 5 regras e 10 orientações flexíveis que busco seguir em meu caminho para tornar-me um escritor.
  9. Não perca a motivação – 10 dicas para escritores: minha tábua de mandamentos pessoais para os momentos de crise existencial.
  10. 5 dicas para escrever contos: confira 5 conselhos do renomado escritor de fantasia norte-americano Philip Athans.
  11. Interpretações da Leitura Crítica: se estivessem vivos hoje, o que pensariam os grandes escritores do passado sobre os estudos de suas obras?

7 coisas que aprendi: 58 escritores compartilham experiências em eBook com textos inéditos

ebook 7 coisas que aprendiA série 7 coisas que aprendi é o meu primeiro projeto como escritor e também um dos mais bem sucedidos; um verdadeiro xodó. Inspirada em uma coluna no site da revista americana Writer’s Digest, esta iniciativa surgiu para saciar os sedentos pelas misteriosas águas da criação literária.

No decorrer de pouco mais dois anos, o projeto acumulou 51 contribuições de escritores que aceitaram compartilhar suas experiências com o mundo todo. Um acervo notável, sem dúvida, enriquecido não só pela sabedoria de profissionais publicados, mas também pela perspicácia de aspirantes desconhecidos.

Para celebrar um trabalho tão valioso, o Escriba Encapuzado e o Vida de Escritor, do parceiro Alexandre Lobão, preparam um presente especial para seus leitores: uma coletânea em eBook das contribuições angariadas por nós. Mais do que isso, este volume reúne 14 depoimentos inéditos de escritores incríveis.

Confira o que você encontrará neste eBook:
  • 44 textos originalmente publicados no Escriba Encapuzado e no Vida de Escritor

    Todas as contribuições foram cuidadosamente revisadas pela equipe de produção. Em alguns casos, o texto foi modificado ou ampliado pelos próprios autores, que nos concederam permissão para reproduzi-los no eBook.

    14 contribuições inéditas de escritores incríveis.

  • 14 textos INÉDITOS

    A cereja do bolo. Uniram-se a nós na celebração:

    Ana Lúcia Merege
    Bráulio Tavares
    Eduardo Spohr
    Eliana Vieira Leal Vaz
    Flávio Medeiros Jr.
    J. B. Oliveira
    Luis Dill
    Marcelo Spalding
    Maurício Melo Jr.
    Priscila Andrade
    Rafael Gallo
    Ronize Aline
    Valentina Silva Ferreira
    Vanessa Oliveira

  • Conselhos extras de 3 profissionais do mercado editorial

    Reprodução autorizada dos textos (revisados) do consultor literário James McSill, da parecerista Kyanja Lee e do editor Victor Tagore.

Baixe o eBook 7 coisas que aprendi (É Grátis!)

eBook 7 coisas que aprendiTenha sempre ao seu alcance as dicas de 58 escritores e de 3 profissionais do mercado editorial.

Baixe o eBook 7 coisas que aprendi hoje mesmo.

Lembrando que gostaríamos muito de saber o que você achou de nosso trabalho: comente ao final deste artigo, inscreva-se no blog, curta no Facebook ou mande um e-mail.

Baixou, leu e gostou? Compartilhe esse projeto com outros amigos de profissão, iniciantes ou veteranos. Ajude a espalhar as boas palavras.

E para encerrar, um convite: seja você um escritor iniciante ou veterano, autor de poesias, contos, romances ou biografias, envie as 7 coisas que você aprendeu e ajude-nos a enriquecer ainda mais esta série. Quem sabe não reunimos um acervo grande o bastante para um segundo volume?

Para saber mais:
  1. Série 7 coisas que aprendi: página principal do projeto que lista todos os escritores que já contribuíram.
  2. O que é isso? Um meme? – breve explicação sobre o que o projeto “7 coisas que aprendi” NÃO é.
  3. Ajude a divulgar o projeto: algumas orientações e banners que podem ser utilizados livremente.
  4. 7 things I’ve learned so far: coluna da Writer’s Digest que inspirou a versão nacional do projeto (em inglês).

5 fatos sobre escrever primeiras versões

Máquina de Escrever, Papel, Caneta, RascunhosO primeiro esboço de qualquer coisa é uma merda, disse Ernest Hemingway. Poucos adágios são tão reconfortantes para um escritor; sem a obrigação de acertar de prima, este se vê livre dos grilhões do bloqueio criativo. Ele transpõe seus pensamentos para a folha em branco sem ressalvas nem receios.

Escreva bêbado, edite sóbrio é outra pérola do autor de tantos clássicos da literatura norte-americana. Eis aí o melhor modo de produzir: mantenha o editor psicótico que existe em você em uma jaula até que tenha concluído a primeira versão de seu conto, romance, artigo.

Nada disso deveria ser novidade para nós, aprendizes dedicados, certo? Às vezes, porém, nos perdemos na confusão que é o rascunho de um texto. Não há o que temer. Só é preciso saber identificar e lidar com certos fatos relacionados à escrita de primeiras versões.

1 – Primeiras versões não saem como planejado.

Você escreve, escreve, escreve e, ao terminar, percebe que o resultado pouco ou em nada se parece com o que esperava daquela ideia original. O herói se revela um vilão, uma reviravolta invalida acontecimentos anteriores, um conto se transforma numa novela – ou pior, num livro! Isso não é necessariamente ruim. Aceite as mudanças, elas podem resultar em algo melhor.

Cena do Filme "Sem Limites" - Bradley Cooper

“Você acredita que eu só queria escrever um conto?”

2 – A tentação de editar uma primeira versão está sempre presente.

Lembre-se das palavras de Hemingway e resista à vontade de combinar edição e escrita. Faça uma coisa de cada vez, sem pressa. Foque no que interessa e faça seu cérebro entender que o texto poderá ser lapidado mais tarde, com toda a atenção e o carinho que ele merece. E não se esqueça de que é impossível editar uma página em branco.

Dupla Personalidade

“Você só vai tocar neste texto quando eu terminá-lo!” – Fotografia por Luca (deviantArt)

3 – Primeiras versões fluem melhor se houver um roteiro.

Ainda mais se você estiver preparando a primeira versão de um romance. O roteiro é como um guia breve dos principais personagens, acontecimentos e reviravoltas. Com ele será mais fácil trazer a história de volta aos eixos sempre que esta se desviar de suas intenções originais. Você ainda pode tê-lo como referência ao espalhar dicas aos leitores sobre o que a história lhes reserva.

Notebook, Mesa, Roteiro, Livros - Ferramentas de Escritor

Elaborar um roteiro é uma boa forma de evitar o bloqueio criativo.

4 – Você odiará suas primeiras versões.

Atire a primeira bolinha de papel quem nunca encarou um esboço tempos depois e se negou a acreditar que o tivesse escrito. Pensando ser o pior escritor do mundo, você tem vontade de jogar tudo para o alto e estudar para concursos públicos – ou jogar videogame. Não faça nada disso. Lembra-se do editor psicótico? É hora de libertá-lo e vê-lo fatiar versões ao bel prazer.

Michonne - Personagem da Série "The Walking Dead"

Ao editar seu texto, seja como a Michonne: corte sem dó!

5 – Agora é o melhor momento para escrever uma primeira versão.

 Há escritores que preferem dedicar algum tempo à maturação de uma ideia antes de colocá-la no papel. Se você pertence ao time dos preparadores, atenção: preparação demais pode ser uma desculpa para procrastinar. Mesmo que você não se sinta pronto nem motivado, alguma hora terá de pôr a mão à obra ou jamais a escreverá. Então, por que não agora?

Escritor e o Relógio

Não há momento ideal. Comece a escrever agora!

O mais importante ao escrever primeiras versões é sentir a liberdade que elas proporcionam. Não há nada como preencher o branco com ideias, temas, personagens e histórias emergentes das mais puras fontes do inconsciente. Na verdade, há sim: saber que esses diamantes brutos jamais serão submetidos ao crivo dos leitores. E isso é, realmente, reconfortante.

E você, colega escritor, o que sente ao escrever suas primeiras versões?

Para saber mais:

  1. Metodologia 5+10: 5 regras e 10 orientações flexíveis que busco seguir em meu caminho para tornar-me um escritor.
  2. Livros não se escrevem sozinhos: descubra o que escritores de sucesso fazem para concluir seus livros.
  3. O pesadelo das revisões constantes: algumas palavras sobre como identificar e superar este terrível obstáculo.
  4. Não perca a motivação – 10 dicas para escritores: minha tábua de mandamentos pessoais para os momentos de crise existencial.
  5. 5 dicas para escrever contos: confira 5 conselhos do renomado escritor de fantasia norte-americano Philip Athans.
  6. Série 7 coisas que aprendi: página principal do projeto que convida escritores em diversas fases da carreira a compartilharem suas experiências.

Dicas de escrita, bibliotecas inusitadas e livro de Star Wars

Estas são as Notas Literárias, sua dose semanal de literatura. Originalmente publicadas na coluna Café Literário, do portal Café com Notícias, elas agora marcam presença no Escriba Encapuzado. Toda quinta-feira o leitor confere por aqui um universo de novidades, curiosidades e inspiração. Caso queira sugerir pautas para este espaço, basta entrar em contato.

Salve amigo leitor, salve amigo aprendiz. As Notas Literárias de hoje trazem mais um livro de John Green que será adaptado aos cinemas, um breve vídeo com dicas de escrita de Marcelino Freire, bibliotecas incomuns ao redor do mundo, marcadores de página criativos e muito mais. Confira.

Do livro à telona
Livro "Cidades de Papel", de John Green

A adaptação de A Culpa é das Estrelas (Intrínseca, 2012) sequer estreou nos cinemas e outro livro do escritor norte-americano John Green já está na mira de Hollywood: Cidades de Papel (Intrínseca, 2013) teve os direitos adquiridos recentemente pela Fox.

O quarto romance de Green conta a história de Quentin Jacobsen, adolescente que nutre um amor platônico pela excêntrica Margo Spiegelman. Ainda há poucos detalhes sobre a produção, mas sabe-se que os produtores e roteiristas serão os mesmos de A Culpa é das Estrelas, que estreia no Brasil em 5 de junho.

Caçador de Recompensas

Kits americanos: "The Bounty Hunter Code", "The Jedi Path" e "The Book of Sith"A Bertrand Brasil prepara uma nova surpresa para os fãs de Star Wars: The Bounty Hunter Code: From The Files of Boba Fett foi anunciado para dezembro. Escrito pelo mesmo Daniel Wallace de O Caminho Jedi (Bertrand Brasil, 2013) e O Livro dos Sith (Bertrand Brasil, 2014), este novo livro é uma coletânea de escritos daquele que é um dos caçadores de recompensas mais famosos da Galáxia.

Como se pode ver na imagem, a edição americana é caprichada, digna de qualquer fã da saga. Infelizmente, a versão da Bertrand Brasil deve se limitar ao livro principal, a exemplo do que aconteceu com os outros dois livros. Uma pena.

Terras de ShannaraDo livro "A Espada de Shannara"

A Saída de Emergência divulgou o mapa de Shannara, mundo de fantasia criado pelo escritor Terry Brooks. A bela ilustração é apenas um aperitivo para os leitores que aguardam ansiosos pelo lançamento de A Espada de Shannara, um dos clássicos do gênero. Previsto para abril, o livro narra a busca do meio-elfo Shea Ohmsford por uma lendária espada que, supostamente, é a única arma que pode derrotar um mal ancestral que novamente ameaça arruinar o mundo. Clique na miniatura do mapa ao lado para vê-lo ampliado em seus belos detalhes.

Dicas de Mestre

Vencedor do Prêmio Jabuti de Literatura em 2006 com Contos Negreiros (Record, 2005), o pernambucano Marcelino Freire é autor de Amar é crime (Editora Edith, 2010), Nossos ossos (Editora Record, 2013) e outros 4 livros. Conhecido por ministrar oficinas em diversas partes do país, Marcelino falou brevemente sobre ser escritor à TV Clube de Autores. O vídeo é do ano passado, mas traz bons conselhos para nós, aprendizes.

Confira no vídeo abaixo a breve entrevista com Marcelino Freire:

Marcadores criativos

Você está cansado daqueles marcadores de página comuns e repletos de propagandas? Que tal utilizar algo mais criativo, em formato de uma câmera de vigilância, um tentáculo, a cauda de uma baleia ou um periscópio? Aproveitando o tema de obras renomadas, o grupo turco Fikr’et criou estes modelos para lá de originais, os quais você confere a seguir. Infelizmente, os marcadores não foram disponibilizados para download.

Marca-páginas criativos

Bibliotecas Inusitadas

Imagine uma biblioteca. Na sua mente ele é um lugar de silêncio sepulcral, cheio de estantes empoeiradas, mesas, cadeiras, talvez uma secretaria idosa no canto? Pois esqueça esse clichê, meu caro. Há bibliotecas bem mais inusitadas espalhadas por aí.

A Biblioteca Sandro Penna, no município da Perúgia, Itália, se parece com um disco voador; a Megabiblioteca Vasconcelos, México, é conhecida comportar 500 mil livros em estantes de cristal; já as bibliotecas de Sttugart, Alemanha, e de Vennesla, Noruega, têm arquiteturas futuristas; ah, e o que dizer do Epos, uma biblioteca flutuante que navega com cerca de 6000 exemplares pelas ilhas do fiorde norueguês?

Casais literários

Com qual casal da literatura você mais se identifica? Que tal responder a um questionário e descobrir? A brincadeira foi proposta pelo site BuzzFeed e a resposta é depende da resposta a perguntas como “como você lida com ciúmes?” e “qual é a atividade não sexual preferida do casal?”, além da seleção de “uma música sexy” e “um tema de festa à fantasia do casal”. O questionário está em inglês. O que saiu pra mim? Éowyn e Faramir de O Senhor dos Anéis, naturalmente. Tá esperando o quê? Vai lá e descubra com qual casal da literatura você e sua alma gêmea se parecem.

Cena do filme "O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei"

Rapidinhas
  • Game of Thrones – The Exhibition no Rio em Abril

    O evento mais aguardado pelos fãs da obra de George R. R. Martin retorna ao Brasil, desta vez no Rio de Janeiro, entre os dias 5 e 9 de abril. A desastrosa distribuição online dos ingressos ocorreu ontem.

  • Ilustrador brasileiro é o primeiro a vencer ‘Nobel’ da literatura infantil

    Roger Mello é ganhou o Prêmio Hans Christian Andersen em sua categoria. No Brasil, Mello já foi premiado com o Jabuti nas categorias infantojuvenil e ilustração em 2010 com Meninos do mangue (Companhia das Letras).

  • Machado de Assis traduzido para o inglês

    Histórias de Machado de Assis – edição bilíngue foi lançado pela editora americana New London Librarium. O livro é a mais importante coleção de traduções de contos do escritor em mais de 40 anos.

  • Editora Objetiva comprada pela Penguin

    Maior grupo editorial do mundo, a Penguin Random House adquiriu selos que constituem 45% da Companhia das Letras e da Objetiva.

Publicação, oficinas literárias e como ser escritor – Entrevista com Sérgio Fantini

Escritor Sérgio FantiniNo ano passado, o escritor belo-horizontino e mediador de literatura Sérgio Fantini concedeu a este seu discípulo uma entrevista para a coluna Café Literário, do blog Café com Notícias. Nesta terceira e última parte, eis mais considerações inéditas e valiosas sobre a vida de escritor profissional.

Não leu os conselhos anteriores? Sem problemas, confira a segunda parte da entrevista com Sérgio Fantini ou veja a entrevista desde a primeira parte.

Em tempo: no próximo dia 17, segunda-feira, Sérgio Fantini iniciará, em Belo Horizonte, mais uma edição da oficina de contos “Para gostar de escrever” no espaço Letras e Ponto. Recomendadíssimo

11. Como foi sua experiência com outras editoras no início da carreira?

  No início fiz muita publicação independente, sempre com luta e na camaradagem. Eu faço um furdunço para cada livro: é um amigo que faz a capa, outro que tira foto, um terceiro que cuida do projeto gráfico, e assim vamos fazendo, resolvendo caso a caso como pagar. É comum a troca também: “eu faço a diagramação para você e você faz a leitura crítica do meu livro de contos”. Sempre foi assim. Depois vieram duas edições lançadas em parceria com editora, que foram os livros Materiaes (Dubolso, 2000) e Coleta Seletiva (Ciência do Acidente, 2002). Mas a maioria foi toda por minha conta.

12. Como se deu seu contato com a editora Jovens Escribas, que publicou seu último livro?

  Conheci meu editor, o Carlos Fialho quando este esteve em Belo Horizonte em certa ocasião, e desde então nos tornamos amigos. Tempos depois ele leu A ponto de explodir, que lancei em 2008, e gostou tanto que se ofereceu para publicar uma segunda edição, em 2010. Na época eu disse que estava com outro projeto, que era o Silas, e o Fialho topou lançá-lo pela Jovens Escribas.

Recentemente, ele propôs republicar A ponto de explodir e lhe falei do Novella, mas desta vez ficou decidido que os dois livros seriam publicados. A paixão do Fialho pelo A ponto de explodir é algo tão estranho que acho até que o livro tá me traindo com ele.

Lançamentos da Jovens Escribas - Sérgio Fantini e Carlos Fialho

13. Há editoras em Belo Horizonte que dão atenção especial a escritores iniciantes?

  Não que eu saiba. Mas há algumas que estão entrando no mercado que talvez estejam mais abertas, como a Dom Quixote, a Scriptum. Há aquelas que lançam livros em parceria com o autor, como a Crisálida, a Asa de Papel. Tem outras: a Mazza Edições, a Alis, a Dimensão, a Autêntica, a Editora Lê, mas algumas se dedicam mais a livros infantis ou técnicos.

14. Faz mais de 4 anos que você oferece uma oficina de contos no espaço cultural Letras e Ponto. O que está experiência tem proporcionado? Qual é o perfil dos alunos que procuram a oficina?

  É uma troca; na possibilidade de passar o que já sei também aprendo e muitas vezes eu assimilo coisas que não teriam me ocorrido sozinho nem com outros amigos escritores, cujas conversas trazem uma perspectiva distinta.

Na oficina ocorrem casos e diálogos únicos, novos, então eu aproveito para ir acumulando tudo. Por lá já passaram pessoas de várias idades, mas prevalecem os mais velhos, profissionais liberais, que dispõe de tempo para produzir toda a semana e dinheiro, claro, afinal, trata-se de um investimento que nem todo mundo pode ou está disposto a fazer. Também há quem ache que não precisa fazer.

15. Escrever para você é profissão ou lazer? É possível viver de literatura no Brasil?

  É uma profissão de fé, algo que está dentro do meu âmbito profissional. Quem escreve literatura no Brasil não vive só de direito autoral: vive de feiras, de prefácios, de antologias, palestras, e outras coisas periféricas. Pessoas do meio já me afirmaram que são poucos, 6 ou 7, no máximo 10, os casos de escritores que vivem só de direito autoral. Todos os outros têm que saber dar suas reboladas.

16. O que você recomendaria a escritores iniciantes? Qual deve ser a principal preocupação deles?

Ler, ler, ler, escrever, ler, ler, ler, escrever.

E aí, leitor? Gostou das dicas do Fantini?

Para saber mais:

  1. Sérgio Fantini – 7 coisas que aprendi: confira a contribuição do mestre Fantini para a série.
  2. 5 dicas para escrever contos: confira 5 conselhos do renomado escritor de fantasia norte-americano Philip Athans.
  3. 5 livros que ensinam a escrever: uma recomendação de lista de livros sobre escrita disponíveis em português.
  4. Não perca a motivação – 10 dicas para escritores: minha tábua de mandamentos pessoais para os momentos de crise existencial.
  5. Serviço: Circuito Literário Mineiro: conheça e participe de diversos movimentos literários mineiros.
  6. Serviço: Oficinas Literárias: conheça algumas das oficinas literárias mais badaladas do Brasil.
  7. Jovens Escribas: site oficial da editora que publicou os últimos três livros de Sérgio Fantini.
  8. Sérgio Fantini fala sobre o novo livro Novella: entrevista com o escritor no Café Literário que também contém boas dicas para quem pensa em se tornar um escritor.

Formação de escritores, livros adaptados para o cinema e lugares fantásticos

Estas são as Notas Literárias, sua dose semanal de literatura. Originalmente publicadas na coluna Café Literário, do portal Café com Notícias, elas agora marcam presença no Escriba Encapuzado. Toda quinta-feira o leitor confere por aqui um universo de novidades, curiosidades e inspiração. Caso queira sugerir pautas para este espaço, basta entrar em contato.

Salve amigo leitor, salve amigo aprendiz. As Notas Literárias de hoje trazem dicas de cursos e oficinas de formação de escritores, um livro para fãs de romances policiais, o retorno de Anne Rice ao mundo dos vampiros, lugares fantásticos para se conhecer e muito mais. Confira.

Volta dos Mortos-Vivos
Encarnações do Vampiro Lestat no cinema.

Anne Rice não resistiu. Cerca de 6 anos depois de anunciar no YouTube que concluíra suas Crônicas Vampirescas, a autora de Entrevista com o Vampiro (Rocco, 2009), O Vampiro Lestat (Rocco, 2009) e outros 8 volumes da série anunciou um novo livro.

Prince Lestat dará continuidade à história de A rainha dos condenados (Rocco, 2009) e será lançado em outubro nos Estados Unidos – ainda não há previsão de publicação no Brasil.

Justificado

Timothy Olyphant é Raylan, personagem de ElmoreLeonard.Quem acompanha a série de TV Jusitfied agora pode conferir uma aventura inédita de Raylan Givens, o delegado federal de pavio curto e dedos nervosos.

Raylan (Companhia das Letras, 2013) foi escrito pelo falecido Elmore Leonard, e detentor do título de maior escritor de ficção policial da América.

Neste que é, na verdade, o terceiro romance com o personagem de Elmore – Pronto e Riding the Rap não foram publicados no Brasil – Givens se lança numa caçada a traficantes internacionais de cadáveres. A Companhia das Letras disponibilizou trechos do livro de Elmore em seu site.

Breve nos cinemas

Livros adaptados para o cinema.Vem aí mais uma leva de livros adaptados para as telonas. Ambientado numa distopia onde a sociedade é classificada de acordo com as virtudes dos cidadãos, Divergente (Rocco, 2012), de Veronica Roth, deve se tornar a nova febre adolescente. O aclamado A Culpa é das Estrelas (Intrínseca, 2013), de John Green, é um drama sobre um casal de adolescentes com câncer.

Um rapaz que acorda num misterioso elevador sem nenhuma memória além de seu nome é o ponto de partida para o filme inspirado no livro de James Dashner, Maze Runner – Correr ou Morrer (Vergara & Riba, 2010). O mestre dos vampiros também retornará em Dracula Untold, baseado no clássico de Bram Stoker.

O casamento em crise narrado por Gillian Flyn em Garota Exemplar (Intrínseca, 2013) deve sair também este ano. Os filmes mais esperados são, sem dúvida, a primeira parte de Jogos Vorazes – A Esperança (Rocco, 2011), de Suzanne Collins, e a conclusão do clássico de Tolkien em O Hobbit: Lá e De Volta Outra Vez.

Confira o trailer de A Culpa é das Estrelas.

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Começos humildes
Escritores André Vianco e Eduardo Spohr

Eles mostram que a autopublicação pode ser uma opção.

O que Walt Whitman (Folhas de Relva), Liev Tolstói (Guerra e Paz), Marcel Proust (Em Busca do Tempo Perdido), Eduardo Spohr (A Batalha do Apocalipse) e André Vianco (Os Sete) têm em comum? Todos iniciaram suas carreiras literárias com publicações independentes, bancadas do próprio bolso.

Incluem-se nesse grupo ainda Robert Kiyosaki (Pai Rico, Pai Pobre), Daniel Suarez (Daemon), Brunonia Barry (A Ledora de Rendas), Christopher Paolini (Eragon) e outros autores de livros famosos que recorreram à autopublicação.

Note-se que o gênero da obra pouco importou: temos livros clássicos, autoajuda, fantasia, thriller. E ainda há quem defenda que a publicação independente não é o melhor caminho para quem sonha em se tornar um escritor profissional reconhecido.

Formação de escritores
Luiz Antônio de Assis Brasil e o escritor Marcelo Spalding.

Cursos de formação de escritores são cada vez mais comuns no Brasil, ainda que com forte centralização no eixo Rio-São Paulo. É curioso perceber, porém, que o de maior destaque está situado um pouco mais ao sul, em Porto Alegre: com cerca de 30 anos de tradição, a oficina de Luiz Antônio de Assis Brasil é renomada por ter formado Michel Laub, Daniel Galera e outros.

Àqueles que residem em outros estados restam duas alternativas: estudar à distância ou pela Internet (por exemplo, inscrevendo-se na Oficina de Criação Literária de Marcelo Spalding, que já foi aluno de Assis Brasil) ou procurar com afinco por cursos locais, normalmente menores e pouco divulgados. Publiquei no Escriba Encapuzado uma pequena lista de oficinas literárias que inclui cidades como Recife, Brasília e Belo Horizonte.

Em tempo: no próximo dia 17, segunda-feira, o escritor Sérgio Fantini iniciará, em Belo Horizonte, mais uma edição da oficina de contos “Para gostar de escrever” no espaço Letras e Ponto. Recomendadíssimo.

Realidade Fantástica

Há quem diga que ler é uma maneira de escapar desta nossa realidade insossa e absurda, de visitar locais que apenas a imaginação humana é capaz de conceber. Bem, a mãe natureza tem uma resposta à altura do desvario desses desavisados.

Das grutas de gelo de Mendenhall, no Alaska e das Salinas de Uyuni, na Bolívia, à grandiosidade da Montanha Tianzi, na China, e do Monte Roraima, na fronteira entre Brasil e Venezuela, o mundo em que vivemos se revela um verdadeiro acervo de maravilhas ainda por descobrir.

Rapidinhas
  • Pedro Bial lançará livro sobre o BBB

    A ser lançado pela editora Agir, Mensagem aos Brothers reunirá os melhores textos escritos por Bial para o programa Big Brother Brasil, programa que apresenta desde 2002. O livro já está em pré-venda na Internet.

  • 21 momentos que todo escritor vivencia

    Impossível não se identificar com a grande maioria destas divertidas animações em gifs. Dica do leitor Rafael Paz, editor do site Heróis e Mitos.

  • Revelada capa de novo livro de Stephen King

    O mestre do terror e do suspense anunciou em seu site a capa de Revival, romance previsto para 11 de novembro deste ano.

  • Robôs ameaçam o futuro de jornalistas

    Uma pesquisa revela que robôs são capazes de escrever artigos mais objetivos que humanos. E agora, o que o futuro reserva para os profissionais da notícia?

  • Manuscrito antigo está sendo decifrado

    Com cerca de 600 anos e considerado o livro mais difícil do mundo, o manuscrito Voynich está perto de ter sua confusa e incompreensível composição decifrada por criptógrafos, linguistas e até biólogos.

Contos, revisões e leitura crítica – Entrevista com Sérgio Fantini

Escritor Sérgio Fantini - Caricatura de Giovanni BarbosaQuem melhor para dar dicas de escrita do que um escritor profissional com mais de 30 anos de estrada? Confira o que mais o Mestre Fantini tem a ensinar nestes trechos inéditos da entrevista concedida à coluna Café Literário, do portal Café com Notícias.

O quê? Não leu a primeira parte da entrevista do escritor Sérgio Fantini? E o que está esperando?

Em tempo: no próximo dia 17, segunda-feira, Sérgio Fantini iniciará, em Belo Horizonte, mais uma edição da oficina de contos “Para gostar de escrever” no espaço Letras e Ponto. Recomendadíssimo

6. Você escreve, principalmente, contos. Já escreveu uma novela, como disse, mas nunca um romance. Por que essa predileção pelas narrativas curtas? Produzir um romance é difícil?

Não é questão de ser mais fácil ou mais difícil. Eu gosto do conto porque é um espaço curto, de experimentação, onde não é preciso contar, necessariamente, uma história. Eu gosto de contar e ouvir histórias também. Mas acho que eu não tenho ainda o fôlego para passar dias, semanas, meses elaborando; é preciso uma dedicação que não casa com minha característica psicológica. Até tentei, duas vezes, mas vi que não ia dar em lugar nenhum, que estava muito ruim, daí parei.

7. Talvez uma boa característica do conto seja essa de permitir escrever histórias distintas em, relativamente, pouco tempo. No caso do romance você fica muito tempo preso a uma mesma narrativa, tema, personagens, época. Não que isso seja algo ruim, mas, às vezes, o escritor que experimentar coisas novas com uma regularidade maior.

  É preciso mais tempo para dedicar a um romance; deve-se cuidar da sequencia lógica e dos personagens para evitar incoerências. É bem isso mesmo, você tem que ficar muito tempo concentrado, dedicado a uma única história. Acho que ainda não chegou minha hora pra isso.

Escrever um romance requer planejamento.

Planejar e escrever um romance é um verdadeiro desafio. Que tal começar com contos curtos?

8. Sabe-se que um bom escritor é, antes de tudo, um bom leitor. Há escritores que afirmam ler livros do gênero no qual estão trabalhando no momento para ver o que já foi feito e o que eles podem acrescentar. Você faz o mesmo ou lê coisas diferentes para desligar-se da produção e estabelecer um novo paralelo criativo?

  Eu leio normalmente, não mudo nada. Até porque talvez o conto não demande tanto.

9. Após finalizada uma obra, qual é o seu processo de revisão? Você contrata um revisor ou leitor crítico?

  Eu mesmo reviso, exaustivamente, até achar que posso mostrar pra alguém. Às vezes posso até ficar muito tempo, mas não é um tempo continuo: fiz hoje, não estou satisfeito; leio amanhã e decido mudar algo. Vou lendo e mudando, a cada leitura posso mexer, isso durante muito tempo. Tenho dois, três amigos que sempre fazem uma leitura crítica. Costumo brincar que eles devem ler com um machado na mão. Dependo do retorno, eu mexo mais ou menos no texto.

10. Até que ponto essas opiniões influenciam as mudanças no texto, ou o processo criativo?

  Eu estou 100% aberto às críticas embasadas; não é só dizer “o final” tá ruim e ponto. Existe coisa melhor que um retorno crítico de um escritor tão ou mais experiente que você? É ótimo para o processo criativo no sentido de você não repetir erros que já foram apontados, a gente vai se aprimorando de acordo com as críticas e sugestões que recebe. Claro que pode acontecer de eu discordar de algo, talvez por querer que algo fique mesmo de certo jeito, meu jeito; eu tenho clareza quanto a essa opção.

Odeio quando alguém me pede pra ler e depois fica resistente. Como também ofereço serviços de leitura crítica, eu já aviso antes, coloco lá no contrato as condições, para deixar tudo claro.

Confira a última parte da entrevista com Sérgio Fantini.

Para saber mais:

  1. Sérgio Fantini – 7 coisas que aprendi: confira a contribuição do mestre Fantini para a série.
  2. 5 dicas para escrever contos: confira 5 conselhos do renomado escritor de fantasia norte-americano Philip Athans.
  3. 5 livros que ensinam a escrever: uma recomendação de lista de livros sobre escrita disponíveis em português.
  4. Não perca a motivação – 10 dicas para escritores: minha tábua de mandamentos pessoais para os momentos de crise existencial.
  5. Serviço: Circuito Literário Mineiro: conheça e participe de diversos movimentos literários mineiros.
  6. Serviço: Oficinas Literárias: conheça algumas das oficinas literárias mais badaladas do Brasil.
  7. Sérgio Fantini fala sobre o novo livro Novella: entrevista com o escritor no Café Literário que também contém boas dicas para quem pensa em se tornar um escritor.
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