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10 vantagens da autopublicação de livros

Principiante ou veterano, todo escritor já cogitou utilizar alguma plataforma de autopublicação. Eu confesso que o fiz várias vezes, mesmo vendo a publicação como um projeto de longuíssimo prazo. Costumo acompanhar novidades sobre o assunto, pois é sempre bom estar atento às possibilidades ofertadas pelo mercado editorial.

As plataformas de autopublicação estão proliferando no Brasil, graça, obviamente, à Internet. Além do pioneiro serviço da Amazon, o Kindle Direct Publishing, os escritores brasileiros têm agora à disposição o Publique-se da Livraria Saraiva, o iba, o Bookess, o Clube dos Autores, o Kobo Writing Life e o recente e-Galáxia.

Uma rápida pesquisa virtual revela essas e muitas outras plataformas. As seis supracitadas foram indicadas pelo site parceiro Listas Literárias, que indicou também o Google Play, para dispositivos móveis – este requer o pagamento de uma taxa de $25. Também são muitos os sites que enumeram os prós e contras da autopublicação.

Por esses dias, topei com um interessante infográfico que lista 10 razões pelas quais vale a pena autopublicar um livro. A seguir, compartilho a tradução livre do texto, pontuada por breves considerações minhas. Espero que seja de alguma utilidade para os colegas, aprendizes ou não, que já disponham de livros prontos para publicação.

Elaborado por Shawn Welch, autor de três livros, entre eles APE: Author, Publisher, Entrepreneur — How to Publish a Book, o infográfico está disponível no idioma original aqui.

Publicação Artesanal: TOP 10 razões para autopublicar
  1. Conteúdo e controle do projeto

    Quando autopublica um livro você pode controlar seu conteúdo, tamanho, e aparência. Mas caso o livro não seja bom não haverá editor ou comitê editorial para culpar.

    Toda liberdade implica em responsabilidade. O autor deve comprometer-se profissionalmente com sua obra. Em se tratando de e-books, as plataformas disponíveis hoje no mercado cuidam bem dos aspectos essências da produção, como diagramação e disponibilização em formatos compatíveis com diversos modelos de e-readers, tablets e celulares.

    Contudo, há pouca ou nenhuma preocupação com a questão visual (capa, ilustrações) e com a revisão do texto, por exemplo. O autor deve cuidar de tais questões por conta própria ou arcar com os custos de profissionais especializados, caso reconheça sua limitação ou deseje uma qualidade digna de obras lançadas por editoras.

  2. Tempo para comercializar

    O livro pode estar disponível no mercado em menos de uma semana tão logo se finalize uma versão revisada. Uma editora tradicional leva de seis a nove meses para pôr um livro impresso no mercado e não liberará uma versão digital antes da impressa.

    O livro sai mais rápido, mas, em contrapartida, não conta com todo o aparato de divulgação de uma editora, nem será promovido pela plataforma escolhida – a menos que se pague por isso. Caberá ao próprio autor divulgar o trabalho, o que requer tempo e dedicação – o esforço pode ser ainda maior, caso ele não tenha qualquer noção de marketing.

    A Internet é, obviamente, uma poderosa aliada do escritor, mas como qualquer ferramenta só é útil quando utilizada corretamente – e não, assinar comentários aleatórios em blogs, fóruns e grupos de discussão com o nome e local de compra do livro não é uma boa forma de divulgá-lo.

  3. Longevidade

    Quando uma editora tradicional deixa de comercializar um livro, o autor passa a ter pouco retorno financeiro. Com a autopublicação, você pode manter seu livro no prelo para sempre – ou ao menos pelo tempo necessário para que os leitores te descubram.

    Com a autopublicação você não corre o risco de ver seu livro tornar-se mais um espécime raro a habitar as prateleiras poeirentas de bibliotecas ou sebos por não ter conseguido acordo para novas (e maiores) tiragens.

  4. Revisões

    Na publicação tradicional podem ser necessários meses para reparar erros, pois as editoras só imprimem edições revisadas depois de esgotarem todo o estoque atual. O autopublicado pode revisar seus livros imediatamente junto aos revendedores de e-books online e às gráficas de impressão sob demanda.

    Sim, tal possibilidade é excelente, mas, como dito anteriormente, o ideal é prezar pela revisão profissional antes da disponibilização do livro no mercado – é claro que sempre existirão erros. Considero como vantagem também poder incrementar o livro posteriormente com apêndices, mapas, ilustrações, etc., permitindo a criação de edições comemorativas ou especiais.

    Eis o lado negro dessa facilidade: ceder à tentação de modificar tanto a obra quer por vontade própria quer para atender ao feedback de leitores que ela acabe se tornando outra coisa, o que não seria justo com os compradores das edições iniciais. Não acho improvável acontecer.

  5. Royalty maior

    O royalty recebido de uma editora tradicional varia entre 10% e 15% dos lucros das vendas do livro. A Amazon, por outro lado, paga royalty de 35% ou mais.

    No Brasil, a renda do escritor autopublicado normalmente gira em torno dos 30% – na Amazon é possível receber até 70%, desde que a obra seja inscrita num serviço especial chamado KDP Select, o qual impõe algumas restrições. Aparentemente, a porcentagem oferecida por essas plataformas ainda é superior àquela ofertada pelas editoras, o que é um grande atrativo, ainda mais para os escritores em início de carreira.

    Contudo, cabe sempre frisar que é indispensável ler com atenção todas as clausulas do contrato para evitar surpresas desagradáveis no futuro. Outra preocupação é ficar atento às políticas de exclusividade.

  6. Controle de Preço

    A autopublicação permite alterar livremente o preço do livro. Você pode determinar um valor mais baixo para tentar vender mais cópias ou um valor mais alto para sinalizar a qualidade do produto.

    Perfeito para promover promoções. Contudo, é preciso ter consciência e confiança no valor de seu trabalho para não correr o risco de praticamente dar o livro apenas para ser lido ou tornar-se conhecido. Escrever, afinal, é uma profissão.

  7. Distribuição global

    A autopublicação permite alcançar a distribuição global do e-book já no primeiro dia. O Kindle Direct Publishing listará seu e-book em 100 países. O iBookstore da Apple alcança 50 países.

    A princípio, não vejo vantagem aqui, a não ser que o livro esteja disponível em outros idiomas e conte com uma tradução profissional – nada de tacar o texto num tradutor automático e sair por aí publicando, como muitos picaretas têm feito.

  8. Controle de Direitos Estrangeiros

    Caso o livro seja um sucesso, editoras estrangeiras te contatarão para adquirir os direitos para seus países. Neste cenário, é possível que seu lucro seja maior por não precisar compartilhar receita com uma editora tradicional.

    Ei, não custa sonhar, certo?

  9. Estatísticas

    A maioria dos revendedores de e-books online e das gráficas de impressão sob demanda dão os resultados das venda em tempo real, ou quase. Editoras tradicionais fornecem extratos de royalty duas vezes ao ano – imagine gerir um negócio com dois relatórios de vendas por ano.

  10. Flexibilidade de Negociação

    O autopublicado pode firmar qualquer tipo de acordo com qualquer tipo de organização. As editoras tradicionais vendem apenas para os revendedores, exceto por vendas volumosas para grandes organizações.

    Vale reforçar: é preciso ficar de olho no contrato e nas políticas da plataforma utilizada, já que algumas podem exigir exclusividade sobre a distribuição da obra.

E aí, caro leitor, você concorda com as vantagens listadas pelo senhor Welch? Comente abaixo.

Para saber mais:

  1. Autopublicar ou procurar uma editora? – dicas do escritor parceiro Alexandre Lobão.
  2. Os abacaxis da publicação independente: o outro lado da moeda, pelo escritor Henry Alfred Bugalho.
  3. 7 plataformas para autopublicação: artigo do site parceiro Listas Literárias, de Douglas Eralldo
  4. Podcast Ghost Writer – Ebooks: episódio com a participação dos escritores Eduardo Spohr e Marcelo Amaral.
  5. Curso Self-Publishing: com o apoio Terracota Editora, Vanderley Mendonça, editor independente com formação nos EUA e Alemanha, ministrará este curso em São Paulo em setembro e outubro deste ano (2013).
  6. APE: Author, Publisher, Entrepreneur — How to Publish a Bookblog do livro de Shawn Welch, autor do infográfico traduzido e disponibilizado neste post.
  7. 7 coisas que aprendi – por Douglas Eralldo: a contribuição do autor de Morgan: O Único e O Titereiro dos Mortos.
  8. 7 coisas que aprendi – por Marcelo Amaral: a contribuição do autor de Palladinum – Pesadelo Perpétuo.

7 coisas que aprendi: de escritores para escritores

eBook 7 coisas que aprendiNo 100º post do Escriba Encapuzado, nada mais adequado que falar da série mais popular do blog.

Quando decidi me tornar um escritor, uma de minhas primeiras fontes de aprendizado foi o site americano Writer’s Digest (WD). Além das inúmeras dicas e conselhos publicados por lá, uma coluna regular despertou meu interesse.

Nela escritores convidados compartilhavam com os leitores 7 coisas que aprenderam ao longo de suas trajetórias. Lembro-me de pensar de pronto: por que não existe algo assim aqui no Brasil?

Aprendendo com casos de sucesso

É incrível o quanto se pode aprender com autores publicados, ainda que de outros países. O que mais me surpreendeu, porém, foi a disposição deles em escrever sobre tópicos uteis tanto para profissionais quanto para aspirantes – alguns até cedem cópias de seus livros para ser sorteado entre os comentaristas. Eis algo que não se vê todo dia em terras tupiniquins.

Não que seja impossível achar textos de valor semelhante por aqui. Eduardo Spohr e Raphael Draccon são dois exemplos de escritores de renome que já compartilharam muitos conselhos sábios. Há também podcasts literários como o Ghost Writer e o LiteratusCast cujos autores entrevistados tem muito a dizer. Depoimentos preciosos estão disponíveis também em livros como os da série Mistérios da Criação Literária.

Há muita coisa boa por aí, mas encontrá-las requer a dedicação e paciência de um mineiro (sacaram? :P). Enquanto eu me dedicava a esta laboriosa pesquisa, não podia deixar de pensar em como seria bom se houvesse um site que, como a coluna do WD, reunisse textos de diversos escritores em um só lugar, cada um compartilhando 7 coisas que teriam aprendido até aquele momento de suas vidas literárias.

Spohr dá dicas em seu site e leciona em curso de estrutura literária.

“Versão brasileira: Herbert Richers”.

Uma semente germinou e foi se desenvolvendo em minha mente: a criação de um acervo de contribuições, voltado tanto para aspirantes quanto para profissionais da escrita, onde todos pudessem trocar experiências e aprender uns com os outros. Nesta época eu já mantinha meu blog, Escriba Encapuzado, e pensei que poderia utilizá-los para dar vida àquela ideia.

Havia um problema: quem daria bola para um projeto tocado por um aprendiz de escritor, um mané cujo blog mal e mal tinha uns poucos contos e crônicas? Era preciso um parceiro, um escritor com mais experiência que desse maior credibilidade à coisa toda. Então, entrei em contato com Alexandre Lobão, autor cujo blog, o Vida de Escritor, era (e ainda é) também uma de minhas referências.

Alexandre é alguém muito receptivo, sempre aberto a dúvidas e disposto a ajudar aspirantes a escritor com seus posts repletos de dicas. Quando soube do projeto, ele topou sem hesitar e inaugurou a série com um texto fantástico. Assim nasceu o projeto “7 coisas que aprendi”.

Quem não gostaria de ser apadrinhado por um grande escritor?

Mais de 200 tópicos sobre ser escritor

O projeto ainda está em fase bem inicial, mas tem atraído cada vez mais interessados. Há 36 contribuições até o momento, algumas postadas no meu blog, outras no do Alexandre. Temos alguns planos ambiciosos, mas por hora estamos focando em centralizar as contribuições num único lugar – todas estão listadas na seção homônima no Escriba Encapuzado.

É importante dizer que toda contribuição tem seu valor, mesmo que o autor não tenha livros publicados. Um dos aspectos fascinantes do projeto é identificar-se com o desenvolvimento de colegas aprendizes. Outro é notar a recorrência de alguns tópicos, como a necessidade de se escrever regularmente, de ser persistente e paciente.

Também comuns são as dicas que tratam de métodos de escrita, da busca pela inspiração, do exercício da criatividade, do mercado editorial, das estratégias para conquistar leitores. Enfim, é possível encontrar de tudo nos textos da série; são pontos que fornecem uma visão ampla e diversificada dos caminhos do escritor.

Há textos que apresentam pontos de vista verdadeiramente únicos, como o do Diego Schutt, do excelente site Ficção em Tópicos (outra de minhas referências), Ananda Santos (que fala de tal “lei do prazer”) e Sara Farinha, a primeira a enviar uma contribuição de lá do outro lado do Atlântico.

Colegas escritores aprendendo uns com os outros.

Compartilhe sua experiência. Ajude a divulgar.

Com tamanha diversidade, é difícil não se identificar com algum colega de profissão (sim, a escrita deve ser encarada dessa forma). É importante dizer que, embora seja possível aprender com a experiência alheia, o caminho de cada escritor é único e só será descoberto à medida que for trilhado.

Tocar esse projeto tem sido uma experiência incrível e tem me permitido conhecer pessoas fantásticas – sou muito grato a todos os que já contribuíram.

Se você, leitor, tem em si algo de escritor deixo aqui meu convite para que contribua com o projeto “7 coisas que aprendi”. Caso também queira ajudar na divulgação, peço que leia esta breve explicação e utilize estes banners.

Aprendizes e escritores espalhados por aí, compartilhem com o mundo suas experiências, entrem em contato!

eBook 7 coisas que aprendiQuer aprender mais com a experiência de outros 58 escritores? Baixe agora o eBook gratuito da série 7 coisas que aprendi. Imperdível para aprendizes e mestres.

Para saber mais:
  1. Série 7 coisas que aprendi: página principal do projeto que lista todos os escritores que já contribuíram.
  2. O que é isso? Um meme? – breve explicação sobre o que o projeto “7 coisas que aprendi” NÃO é.
  3. Ajude a divulgar o projeto: algumas orientações e banners que podem ser utilizados livremente.
  4. Não perca a motivação – 10 dicas para escritores: minha tábua de mandamentos pessoais para os momentos de crise existêncial. :)
  5. 5 livros que ensinam a escrever: algumas obras em português que podem ser úteis aos escritores iniciantes.
  6. 7 things I’ve learned so far: coluna da Writer’s Digest que inspirou a versão nacional do projeto (em inglês).

Livros não se escrevem sozinhos

Há escritores divididos que não sabem se querem ser autores, críticos literários, blogueiros. A polêmica frase foi parafraseada de um comentário do escritor Raphael Draccon durante uma entrevista concedida ao podcast Ghost Writer em 2012.

À época, vi-me refletindo, não pela primeira vez, sobre meu papel neste cantinho virtual. Atualmente, tais palavras são como uma bussola. Mas é preciso interpretá-las com cuidado, sob o risco de ferirem-se egos sensíveis.

A crítica do autor não trata de classificações, estereótipos, de quem pode ou não considerar-se um escritor. Está bem claro que a mensagem é outra, direcionada especificamente àqueles que abraçaram o desejo de ter trabalhos publicados: o foco é fundamental, afinal, livros não se escrevem sozinhos. Em outras palavras, pare de reclamar da falta de tempo, corte as horas desperdiçadas em baboseiras no mundo virtual ou real, e dedique-se à produção de seu livro.

Draccon não é só conversa, mas um exemplo a ser seguido. Adorado pelos leitores, o escritor mantém um blog pessoal e um site dedicado à trilogia Dragões de Éter. Contudo, é fácil notar que sua presença nestes espaços é ocasional. Não é comum vê-lo publicar posts e mais posts e depois reclamar da falta de tempo para concluir aquele texto em que está trabalhando.

Autores como Eduardo Spohr (A Batalha do Apocalipse) e André Vianco (Os Sete) também se tornam menos acessíveis quando dedicados a um novo projeto – os dois possuem blogs. Por outro lado, há inúmeros casos de escritores que não passam um único dia sem postar algo em seu site, sem acompanhar discussões acaloradas em grupos e redes sociais, disseminar memes bobinhos e polêmicas vazias. São os mesmos que se queixam da correria do dia-a-dia e choram por viver às turras para concluir aquele(s) livro(s) que há anos estão tentando escrever.

O que eles têm que eu não tenho?

Draccon, Spohr, Vianco e outros autores não são seres com poderes paranormais. O dia deles tem vinte e quatro horas como o de todos os demais mortais, e, como estes, eles também tem de lidar com o cotidiano vertiginoso, com responsabilidades de toda ordem, muitas nem um pouco relacionadas à carreira literária. O segredo de seu sucesso é óbvio: eles levam a coisa a sério. Em outras palavras, são escritores profissionais.

Pare de perder tempo e reclamar da vida. Mãos à obra!

Não existe falta, mas si o mau uso do tempo. Alguém que passa horas navegando em sites na Internet, assistindo a filmes repetidos na TV, jogando videogame, e batendo pelada diária com os amigos não poderá reclamar de não ter tempo para escrever. Quando algo é importante de verdade, encontra-se uma forma de dedicar tempo a isto, nem que apenas por alguns minutos ao dia.

Nada disso significa que seja preciso abandonar um blog definitivamente ou nunca mais dar as caras no Facebook ou no Twitter. Pelo contrário, a Internet ainda é o melhor meio de entrar em contato com seu público, divulgar sua obra e angariar novos leitores. Mas se o objetivo é ser um escritor com livros publicados, então às vezes será preciso isolar-se do mundo para se dedicar totalmente à escrita.

Escritor ermitão?

Todos sabem que o oficio de escritor é bem solitário, mas somente quem se pretende a sério como tal abraça este fato. É preciso estar preparado para passar horas diante de uma folha em branco (real ou virtual), tendo como companhia apenas os pensamentos e o desejo de criar.

Não é qualquer um que está disposto a abrir mão de um cineminha ou um dia na piscina do clube só para ficar enfurnado num quarto digitando palavras que talvez ninguém sequer venha a ler um dia. Mas é isso que fazem os escritores profissionais que tem obras publicadas.

O ideal é organizar-se, estabelecer períodos de dedicação exclusiva a este ou aquele projeto. Decida, por exemplo, que pelos próximos dois meses você se dedicará apenas a materializar em livro aquela ideia brilhante que há meses te atormenta.

Foque-se na escrita, custe o que custar: afaste-se das redes sociais, evite peladas e baladas, deixe o blog às moscas.

Uma dica: experimente preparar textos com antecedência, agendando publicações automáticas para seu o período de isolamento; acredite, funciona que é uma beleza.

Para saber mais:

  1. Ghost Writer 6 – Entrevista com Raphael Draccon: escute as sábias palavras do escritor neste episódio do podcast.
  2. Como permanecer focado durante a escrita: um breve artigo com dicas interessantes (em inglês).
  3. Raphael Draccon: blog pessoal do escritor.
  4. Dragões de Éter: site oficial da trilogia de livros de Draccon.
  5. André Vianco: site pessoal do escritor.
  6. Eduardo Spohr: blog pessoal do escritor.

Ghost Writer: Podcast para Leitores e Escritores

Você busca dicas de boa leitura? Tem curiosidades sobre o mercado editorial? Quer conhecer os segredos de escritores publicados? Então ouça o Ghost Writer (GW), uma valiosa fonte para os aficionados por literatura e para aprendizes de escritor.

Fruto da colaboração dos cariocas Ricardo Herdy e Raphael Modena, o podcast se destaca pela informalidade, pelo carisma dos apresentadores e seus convidados e, claro, pelo conteúdo de qualidade.

De periodicidade (quase) quinzenal, o GW conta com 20 episódios lançados. Entre os tópicos discutidos figuram as influências na formação de leitores e escritores, a publicação do primeiro livro e as recomendações de livros marcantes na vida de participantes especialíssimos – o que representa um pesadelo para os que mantêm listas de leituras futuras, diga-se.

Aprendendo com os melhores…

Se você faz parte dos bravos que trilham o caminho do escritor, preste atenção às entrevistas com autores, editores e demais envolvidos no mercado editorial: todas trazem dicas preciosas.

Recomendo especialmente as palavras de André Vianco (Sétimo, O Turno da Noite), Fábio Yabu (Combo Rangers, As Princesas do Mar), Leonel Caldela (O Inimigo do Mundo, O Caçador de Apóstolos), Luis Eduardo Matta (120 Horas, As Bem Resolvidas), Raphael Draccon (Dragões de Éter, Fios de Prata) e Marcelo Amado, da Editora Estronho.

Também há entrevistas com Eduardo Spohr (A Batalha do Apocalipse; Filhos do Éden); Carlos Eduardo Klimick (O Desafio dos Bandeirantes; Era do Caos), Carolina Munhóz (A Fada, O Inverno das Fadas), Renata Ventura (A Arma Escarlate) e outros.

Ultimamente, o GW tem se dedicado a tratar da vida e obra de escritores renomados, como Ray Bradbury, o mestre Stephen King e o brasileiro Ryoki Inoue, o autor mais prolifico do mundo, com mais de 1000 livros publicados. E pensar que ainda há tantos nomes de peso que renderiam muitas horas de debates.

Para escutar em qualquer lugar

Os episódios podem ser escutados on-line ou baixados em formato .MP3 diretamente do site do podcast. Quem quiser manter contato com seus idealizadores também pode acompanhar o Twitter, a página no Facebook ou enviar um e-mail aos mesmos. E para os aficionados também por tecnologia vale citar que o GW também está disponível no iTunes.

E se você for de Gana, por favor, não deixe de entrar em contato com o Herdy e o Modena. Eles têm recebido inúmeros visitantes ganeses, mas ainda não receberam um alô sequer dos ouvintes de lá.

Em tempo: a equipe do GW agora conta com a participação de um locutor profissional; Lucas Amura veio para dar ainda mais qualidade a um projeto que evolui a olhos vistos.

Conheça o Ghost Writer

Site: programagw.podomatic.com

Email: programagw@gmail.com

Twitter: @programagw

Facebook: Podcast Ghost Writer

itunes: Podcast Ghost Writer

Guia de Episódios – 1 ao 20

Episódio Zero – Apresentação

Ricardo Herdy e Raphael Modena apresentam seu projeto.

Episódio 1: A influência do RPG na formação do leitor

Com Eduardo Sporh e Carlos Eduardo Klimick

Episódio 2: Um papo literário com Luis Eduardo Matta – Volume 1

Episódio 3: Um papo literário com Luis Eduardo Matta – Volume 2

Episódio 4: Entrevista com o escritor Leonel Caldela

Episódio 5: Listas – Cinco livros que marcaram nossas vidas

Com Luis Eduardo Matta e João Carlos Batista

Episódio 6: Entrevista com Raphael Draccon

Episódio 7: Neil Gaiman (quadrinhos)

Com Nicole Mezzasalma e Mauro Trevisan (Dr. Careca!)

Episódio 8: Publicando o Primeiro Livro

Com Eliane Raye e Marcelo Amaral

Episódio 9: A influência de Harry Potter na formação de escritores

Com Carolina Munhóz e Renata Ventura

Episódio 10: Listas 2 – Cinco livros que marcaram nossas vidas

Com Eduardo Spohr, Raphael Draccon e Leonel Caldela

Episódio 11: Entrevista com Fábio Yabu

Episódio 12: Ilustradores Escritores

Com Dennis Vinicius, Nanuka Andrade e Marcelo Amaral

Episódio 13: Um papo com o Editor Marcelo Amado

Episódio 14: Entrevista com o Escritor André Vianco

Episódio 15: Listas 3 – Cinco Thrillers que marcaram nossas vidas

Com Eliane Raye e Luis Eduardo Matta

Episódio 16: A vida e a obra de Ray Bradbury

Com Alvaro Domingues e Cesar Silva

Episódio 17: A vida e a obra de Stephen King – Volume 1

Episódio 18: A vida e a obra de Stephen King – Volume 2

Com Affonso Solano, Eduardo Spohr e Raphael Draccon

Episódio 19: Entrevista com Ryoki Inoue – Volume 1

Episódio 20: Entrevista com Ryoki Inoue – Volume 2

Com Luis Eduardo Matta

Compre na Amazon

Para saber mais:

  1. O que é um podcast: descubra neste artigo no site Leitor Cabuloso; aproveite e conheça podcasts de temas diversos.
  2. Entrevista com Herdy e Modena: os criadores do Ghost Writer falam sobre seu projeto no excelente site podLer.
  3. Papo na Estante: embora não seja atualizado há algum tempo, este podcast literário conta com episódios interessantissímos.
  4. LiteratusCast: podcast literário do site Homo Literatus; atenção especial aos episódios da série Vida de Escritor.
  5. O que é um Ghost Writer: saiba mais sobre esta profissão (sim, isso mesmo) no site da Exame.
  6. André Vianco: site do autor de Os Sete, Sétimo, O Senhor da Chuva, O Turno da Noite e muitos outros.
  7. Carlos Klimick: site do autor de Desafio dos Bandeirantes, Era do Caos e outros.
  8. Carolinha Munhóz: site da autora de A Fada e O Inverno das Fadas.
  9. Editora Estronho: site da editora de Marcelo Amado.
  10. Eduardo Sphor: site do autor de A Batalha do Apocalipse, Filhos do Éden – Herdeiros de Atlântidas e Protocolo Bluehand – Alienígenas.
  11. Fábio Yabu: site do autor de Combo Rangers, Princesas do Mar e outros.
  12. Lucas Amura: site do locutor profissional e novo membro da equipe do podcast Ghost Writer.
  13. Luis Eduardo Matta: site do autor de Conexão Beirute-Teeran, 120 Horas, Morte no Colégio e outros.
  14. Raphael Draccon: site do autor da trilogia Dragões de Éter, Espíritos de Geloe Fios de Prata.
  15. Ryoki Inoue: site do escritor mais prolífico do mundo.
  16. Ryoki Inoue Produções: site da editora de Inoue; oportunidade para escritores em busca da publicação.

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