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Li e Comento: Bolas de feno ao vento (Miniconto)

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Saiba antes de ler: além de romances e livros sobre a arte da escrita, tenho o hábito de ler historietas avulsas por aí. Senti a vontade de comentar sobre esses textos breves, portanto, eu comentarei por aqui sobre contos, novelas e outras leituras mais enxutas. Note-se que este post não é uma resenha, mas um apanhado de considerações breves suscitadas após a leitura do texto.

Bolas de Feno ao Vento é outro miniconto de ficção científica do escritor Luiz Braz (alter ego de Nelson de Oliveira) que integra a coletânea Pequena coleção de grandes horrores, prevista para este março pela Terracota Editora.

Apresentando um tom mais sério, este não é tão divertido quanto Só Poeira (também comentado por aqui), mas é igualmente criativo. O autor trata dos pequenos acontecimentos, coincidências, incidentes e clichês do cotidiano da raça humana, atribuindo-lhes uma explicação que paira além da nossa realidade monótona e destrutiva.

A questão da extinção me pareceu um tanto desproporcional – talvez deslocada –, mas ainda assim gostei bastante do texto. Trata-se de uma leitura interessante e recomendada, embora esta suscite menos interpretações do que a história de Só Poeira.

Ambos os contos estão disponíveis aqui (site do jornal Cândido, publicado pela Biblioteca Pública do Paraná).

Para saber mais:
  1. Li e Comento: minhas breves considerações sobre contos, novelas e outras narrativas curtas.
  2. Li e Comento – Só poeira (Conto): outro miniconto de ficção científica de Luiz Braz, lido e comentado por mim aqui no blog.
  3. Cobra Norato: blog pessoal do escritor Luiz Braz.
  4. Lenda Urbana: blog do escritor Nelson de Oliveira que permanece desatualizado desde que este se tornou Luiz Braz.
  5. Terracota Editora: site oficial da editora.

Li e Comento: Só poeira (Miniconto)

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Saiba antes de ler: além de romances e livros sobre a arte da escrita, tenho o hábito de ler historietas avulsas por aí. Senti a vontade de comentar sobre esses textos breves, portanto, eu comentarei por aqui sobre contos, novelas e outras leituras mais enxutas. Note-se que este post não é uma resenha, mas um apanhado de considerações breves suscitadas após a leitura do texto.

Escrito por Luiz Braz (pseudônimo de Nelson de Oliveira), Só Poeira é um criativo e divertido miniconto de ficção científica que integra a coletânea Pequena coleção de grandes horrores, obra inédita a ser lançada em março deste ano pela Terracota Editora.

Num futuro próximo, quatro irmãos desenvolvem o primeiro androide. Orgulhosos de sua obra, feita à exata semelhança do ser humano, eles anunciam sua criação e revelam que esta possui um mecanismo de autodefesa projetado para protegê-la em toda a sua perfeição. Anos mais tarde, porém, isso pode se revelar uma má decisão.

Escrito numa linguagem fácil e permeado pelo humor, o texto apresenta um desfecho que se pode supor, mas mesmo assim surpreende. A citação aos profetas me pareceu uma crítica religiosa velada. A escolha do nome dos irmãos foi uma ótima sacada: Karamazov, como na obra do russo Fiódor Dostoievski. Considerando-se a interpretação de seu significado – ‘aquele que com seu comportamento desacertado provoca a própria punição’* –, a escolha foi bem apropriada.

O conto está disponível aqui (site do jornal Cândido, publicado pela Biblioteca Pública do Paraná).

 * Os irmãos Karamázov. Círculo do Livro. São Paulo, Brasil. Tradução de Natália Nunes e Oscar Mendes.

Para saber mais:
  1. Li e Comento: minhas breves considerações sobre contos, novelas e outras narrativas curtas.
  2. Cobra Norato: blog pessoal do escritor Luiz Braz.
  3. Lenda Urbana: blog do escritor Nelson de Oliveira que permanece desatualizado desde que este se tornou Luiz Braz.
  4. Terracota Editora: site oficial da editora.

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