O texto de hoje é de Henri Junttila, escritor freelance e fundador da Wake Up Cloud. Confira o artigo no idioma original.
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Para evoluir como autor basta escrever todos os dias; o problema é se motivar para escrever. Acho que foi Jerry Seinfeld quem disse isso (ou algo parecido) e eu concordo. Não estou dizendo que escreve melhor quem escreve todo dia – vamos evitar polêmicas por agora, sim? –, mas quem escreve todo dia produz muito mais.
Tudo bem, tudo bem, talvez boa parte da produção de um escritor prolífico jamais veja a luz do dia, mas ao menos ele tem muito mais com o que trabalhar – e tentar emplacar por aí – do que alguém que escreve um conto ou outro a cada seis meses. Vai dizer que esta não é uma perspectiva interessante?
Quem acompanha o Escriba Encapuzado deve ter notado que tanto o chefe quanto eu estamos sumidos daqui. O T.K. tem uma boa desculpa – férias na Tailândia, tá?! –, mas eu… bem, digamos que eu ando meio pra baixo com esse lance de escrita.
Como o drama de uns é pode ser a inspiração de outros, eu dei uma pesquisada por aí e montei essa listinha de atitudes positivas para escritores em crise. Não sei se vai resolver meu problema, mas vai que ajuda algum leitor, não é? Nunca se sabe.
Confira a seguir 8 dicas para ser um escritor mais feliz.
1 – Escreva
O escritor que não escreve definha. A abstinência de palavras machuca. Angústia, ansiedade, desorientação, frustração são alguns sintomas que podem se manifestar por dias, meses, anos. O tratamento é um só: escrever. Não importa se diário, artigo, crônica, conto, romance, roteiro ou uma bobagem qualquer que apenas os mais íntimos lerão. Preencha o vazio interior com palavras.
2 – Relaxe
Ao escrever, o escritor se esforça para fazer o melhor possível, sempre. Ele não está disposto a aceitar menos do que o melhor. Mas nem sempre isso é possível. Então, preocupe-se menos. Ninguém precisa acertar de primeira. Se o texto está ruim, bem diferente do que tinha em mente, relaxe e curta o processo de ver, pouco a pouco, um rascunho ruim se transformando em um material digno.
3 – Permita-se
O escritor deve ser leal aos seus desejos. Literatura de entretenimento é irrelevante? Contos não vendem? Ninguém lê poesia? Dane-se. Escreva o que quiser e como quiser. Não tente se adequar a padrões, a modinhas nem a nada que não lhe desperte paixão. A vida é curta, o tempo escasso, a carreira de escritor não remunera tão bem, portanto, permita-se.
Escreva o que você quiser escrever.4 – Simplifique
Escrever o grande romance brasileiro, a trindade fantástica, a série adaptada para o cinema. Quem nunca sonhou com isso? Todo escritor é um pouco megalomaníaco. Não há nada demais nisso, mas é preciso cautela, certo grau de organização e bom senso. Para evitar frustrações, estabeleça metas realísticas, curtas e controláveis – “ter o original aceito por uma editora até…” é um ótimo contraexemplo.
5 – Foque
Conhecer as engrenagens do mercado editorial é útil? Sim. É preciso pautar seu trabalho por elas? Não deveria. Preocupe-se em escrever o que você quer escrever, dê o seu melhor. Somente quando tiver um produto em mãos (sim, o livro é arte, mas também é produto) veja como utilizar a máquina a seu favor. Como escritor seu foco deve ser sempre escrever; eventualmente a publicação virá.
6 – Desapegue
Não se preocupe com números: vendas, ranques, acessos, curtidas, compartilhamentos; um escritor em início de carreira não deveria condicionar sua felicidade a nada disso. O que é mais importante? Feedback. De que vale uma página com dezenas de milhares de seguidores que não se manifestam quando você publica ali um novo conto ao qual se dedicou tanto?
7 – Motive-se
Dinheiro é importante? Óbvio! Ele deve ser seu objetivo final? Nunca. Todo escritor quer viver de seu ofício, mas não deixe que este desejo seja sua motivação para escrever. Escreva pelo gosto de contar histórias, para tornar o mundo melhor, por acreditar que tem algo a dizer, para não enlouquecer, escreva porque sim. Mas ame o ofício, não o dinheiro.
8 – Termine
Começou? Vá até o fim. Não terminar é desistir, é ceder ao medo, à insegurança. Um escritor morre um pouco a cada texto abandonado: sonhos são sufocados, a alma é ferida por culpa, angústia, tristeza. Por pior que seja, um trabalho concluído te preenche de satisfação, te motiva a prosseguir, te deixa feliz. Afinal, nenhum texto será pior do que aquele que você nunca terminou.
E aí? Você é um escritor feliz? Quer acrescentar algo? Comente!
Para saber mais:
- 8 mentiras que escritores iniciantes contam para si mesmos: quais dessas você já usou?
- 8 dicas para escrever um texto em poucos minutos: dicas espertas para produzir mais.
- 10 dicas para escritores por J.R.R. Tolkien: alguns conselhos do mestre da fantasia.
- 5 fatos sobre escrever primeiras versões: coisas que um escritor pensa ao terminar o rascunho de um texto.
- Não perca a motivação – 10 dicas para escritores:uma tábua de mandamentos pessoais para os momentos de crise existencial.
- 5 eBooks Gratuitos para Escritores Iniciantes: dicas valiosas em bom português imperdíveis para quem quer ser escritor.
- 5 Livros que ensinam a escrever: cinco recomendações para os aprendizes de escritor.
- eBook 7 coisas que aprendi: 58 escritores nacionais incríveis compartilham suas experiências neste eBook gratuito. Imperdível!
- Série 7 coisas que aprendi: página principal do projeto que convida escritores em diversas fases da carreira a compartilharem suas experiências.
É possível escrever contos ou romances em tempo recorde? Talvez. Eu duvido. De qualquer forma, não é disso que vou falar aqui. Não acredito em fórmulas mágicas. Desculpe. Mas saiba disso: desapegar-se de ilusões como essa fará de você um escritor bem mais feliz. Vai por mim.
Eu escrevo devagar. Muito devagar. E só quando tenho vontade. Não ando com um caderno a tiracolo, acumulo ideias rascunhadas e sofro para combinar pares de meias. Sou o oposto do ideal de escritor profissional e isso nunca me incomodou.
Mas escrever para a Internet requer uma postura diferente. Aqui onde tudo é pra ontem e os textos são embalados pra viagem, palavra cozinhada demais afugenta a clientela. Como “maus hábitos” são difíceis de mudar, pedi uma ajudinha ao grande irmão Google.
Quer aprender também? Confira a seguir 8 dicas de como escrever mais rápido (na Internet).
1 – Crie um banco de ideias.
Encontrar um assunto é o mais difícil. Não dá pra esperar pela inspiração quando existe uma pauta a cumprir, seja esta diária, semanal, mensal. Use cadernos, post its, o bloco de notas do computador, mas tenha sempre uma lista de temas à mão. Teve uma ideia enquanto escrevia, assistia à novela, navegava na Internet? Anote-a. Ela pode te render um texto no futuro.
2 – Deixe as ideias maturarem.
Imagine-se diante de um abismo. Para chegar ao outro lado, você pode até arriscar um salto, mas não seria melhor providenciar uma ponte? Às vezes, transformar ideias em textos pode ser angustiante. Se a coisa não fluir, deixe a ideia ecoar um pouco em sua mente. Aproveite e leia mais sobre o assunto, debata-o, anote insights inesperados. Depois, tente outra vez.
3 – Filtre as ideias.
Às vezes, uma ideia puxa a outra. Quando isso ocorre, é a glória. Você maltrata o teclado sem dó, um sorriso sádico no rosto. Daí você acaba e percebe que aquele artigo para o blog mais parece uma monografia. Sem problemas. Revise o texto e elimine tudo o que fugir do assunto principal. Mas não descarte o que cortar! As “sobras” também podem render textos futuros.
4 – Faça uso de listas.
Listas facilitam a organização das ideias e a estruturação do conteúdo. Listas capturam mais a atenção e permitem rápida assimilação de informação. Listas tornam a leitura mais agradável, principalmente em dispositivos digitais. Duvida? Bom, você ainda está lendo este texto, não está?
5 – Vá direto ao ponto.
Na Internet, menos é mais. Você quer escrever artigos, não tratados científicos. Mantenha o texto curto – algo entre 500 e 800 palavras está de bom tamanho. Mas cuidado: ser breve não implica baixa qualidade. A questão aqui é ser prático e transmitir o máximo de informações em poucas palavras.
6 – Não force a barra.
Este artigo não foi minha primeira opção do banco de ideias. Antes, eu tentei escrever sobre como ser um escritor mais feliz. Empaquei. Três horas depois, desisti e escolhi outro assunto. Em bem menos tempo conclui o texto que você está lendo agora. Ao travar, o melhor mesmo é tentar escrever outra coisa. Você sempre pode voltar àquele texto caso pinte a inspiração.
7 – Não poupe munição.
Você abre seu banco de ideias e, de cara, identifica meia dúzia de assuntos que rendem fácil um bom artigo. O que você faz? Guarda-os pra uma emergência, certo? Errado. Por que sofrer escrevendo um texto mais difícil se você tem outro mais fácil logo ali? Carpe diem, meu caro. Poupe tempo e paz de espírito agora. Que seu futuro eu se preocupe com o próximo artigo.
Jogo limpo.
Escrevi este artigo seguindo as regras acima. Levei pouco mais de 30 minutos. Não é nenhum recorde – há por aí quem se gabe de concluir textos em menos da metade desse tempo –, mas não está mal pra alguém que escreve devagar. Mas preciso ser honesto com você, leitor. O que escrevi rapidamente foi, na verdade, apenas um rascunho. Gastei mais uns 20 minutos editando tudo, corrigindo erros, cortando excessos. Permita-me, então, dar mais uma dica….
8 – Faça uma rápida revisão.
Quantos minutos você levou para escrever o artigo? Tente revisá-lo nesse mesmo tempo ou em menos. Concentre-se na correção de erros ortográficos e gramaticais, no corte de trechos ambíguos, repetitivos e que fujam da ideia principal do texto. Resista à tentação de reescrever tudo. Seja breve e objetivo.
E então? O que achou das dicas? Concorda, discorda, quer acrescentar algo? Comente!
Para saber mais:
- Metodologia 5+10: 5 regras e 10 orientações flexíveis para quem quer trilhar o caminho do escritor.
- 5 fatos sobre escrever primeiras versões: coisas que um escritor pensa ao terminar o rascunho de um texto.
- O pesadelo das revisões constantes: saiba como identificar e superar este terrível obstáculo.
- Não perca a motivação – 10 dicas para escritores:uma tábua de mandamentos pessoais para os momentos de crise existencial.
- 5 eBooks Gratuitos para Escritores Iniciantes: dicas valiosas em bom português imperdíveis para quem quer ser escritor.
- 5 Livros que ensinam a escrever: cinco recomendações para os aprendizes de escritor.
- eBook 7 coisas que aprendi: 58 escritores nacionais incríveis compartilham suas experiências neste eBook gratuito. Imperdível!
- Série 7 coisas que aprendi: página principal do projeto que convida escritores em diversas fases da carreira a compartilharem suas experiências.
O primeiro esboço de qualquer coisa é uma merda, disse Ernest Hemingway. Poucos adágios são tão reconfortantes para um escritor; sem a obrigação de acertar de prima, este se vê livre dos grilhões do bloqueio criativo. Ele transpõe seus pensamentos para a folha em branco sem ressalvas nem receios.
Escreva bêbado, edite sóbrio é outra pérola do autor de tantos clássicos da literatura norte-americana. Eis aí o melhor modo de produzir: mantenha o editor psicótico que existe em você em uma jaula até que tenha concluído a primeira versão de seu conto, romance, artigo.
Nada disso deveria ser novidade para nós, aprendizes dedicados, certo? Às vezes, porém, nos perdemos na confusão que é o rascunho de um texto. Não há o que temer. Só é preciso saber identificar e lidar com certos fatos relacionados à escrita de primeiras versões.
1 – Primeiras versões não saem como planejado.
Você escreve, escreve, escreve e, ao terminar, percebe que o resultado pouco ou em nada se parece com o que esperava daquela ideia original. O herói se revela um vilão, uma reviravolta invalida acontecimentos anteriores, um conto se transforma numa novela – ou pior, num livro! Isso não é necessariamente ruim. Aceite as mudanças, elas podem resultar em algo melhor.
2 – A tentação de editar uma primeira versão está sempre presente.
Lembre-se das palavras de Hemingway e resista à vontade de combinar edição e escrita. Faça uma coisa de cada vez, sem pressa. Foque no que interessa e faça seu cérebro entender que o texto poderá ser lapidado mais tarde, com toda a atenção e o carinho que ele merece. E não se esqueça de que é impossível editar uma página em branco.
3 – Primeiras versões fluem melhor se houver um roteiro.
Ainda mais se você estiver preparando a primeira versão de um romance. O roteiro é como um guia breve dos principais personagens, acontecimentos e reviravoltas. Com ele será mais fácil trazer a história de volta aos eixos sempre que esta se desviar de suas intenções originais. Você ainda pode tê-lo como referência ao espalhar dicas aos leitores sobre o que a história lhes reserva.
4 – Você odiará suas primeiras versões.
Atire a primeira bolinha de papel quem nunca encarou um esboço tempos depois e se negou a acreditar que o tivesse escrito. Pensando ser o pior escritor do mundo, você tem vontade de jogar tudo para o alto e estudar para concursos públicos – ou jogar videogame. Não faça nada disso. Lembra-se do editor psicótico? É hora de libertá-lo e vê-lo fatiar versões ao bel prazer.
5 – Agora é o melhor momento para escrever uma primeira versão.
Há escritores que preferem dedicar algum tempo à maturação de uma ideia antes de colocá-la no papel. Se você pertence ao time dos preparadores, atenção: preparação demais pode ser uma desculpa para procrastinar. Mesmo que você não se sinta pronto nem motivado, alguma hora terá de pôr a mão à obra ou jamais a escreverá. Então, por que não agora?
O mais importante ao escrever primeiras versões é sentir a liberdade que elas proporcionam. Não há nada como preencher o branco com ideias, temas, personagens e histórias emergentes das mais puras fontes do inconsciente. Na verdade, há sim: saber que esses diamantes brutos jamais serão submetidos ao crivo dos leitores. E isso é, realmente, reconfortante.
E você, colega escritor, o que sente ao escrever suas primeiras versões?
Para saber mais:
- Metodologia 5+10: 5 regras e 10 orientações flexíveis que busco seguir em meu caminho para tornar-me um escritor.
- Livros não se escrevem sozinhos: descubra o que escritores de sucesso fazem para concluir seus livros.
- O pesadelo das revisões constantes: algumas palavras sobre como identificar e superar este terrível obstáculo.
- Não perca a motivação – 10 dicas para escritores: minha tábua de mandamentos pessoais para os momentos de crise existencial.
- 5 dicas para escrever contos: confira 5 conselhos do renomado escritor de fantasia norte-americano Philip Athans.
- Série 7 coisas que aprendi: página principal do projeto que convida escritores em diversas fases da carreira a compartilharem suas experiências.
Um ano novo no Brasil só começa de fato após o carnaval. Janeiro chegou, foi-se e quase me deixei ludibriar por essa máxima terrível. O carnaval é apenas em Março! Já passou da hora de retomar as atividades aqui no Escriba Encapuzado.
Nesta primeira publicação de 2014, venho compartilhar com o leitor os altos e baixos do ano que ficou pra trás.
Um ano frenético
Em 2013, determinado a me profissionalizar, eu assumi seis resoluções audaciosas. Somente metade foi cumprida a contento. Ainda assim, o saldo foi mais positivo que o do ano anterior, principalmente pelas conquistas inesperadas – “quer fazer Deus rir? Conte a Ele seus planos”.
Antes vejamos o que foi ou não cumprido…
- Estudar técnicas de estrutura literária
Participei de duas oficinas de escrita. Com o Mestre Sérgio Fantini aprendi muito sobre a produção de contos em cerca de três meses de encontros no espaço Letras e Pontos em Belo Horizonte. Inscrevi-me também na Oficina de Criação Literária, ministrada na íntegra on-line pelo professor Marcelo Spalding.
Cada oficina contribuiu de modo especial para meu desenvolvimento como escritor – Fantini é mais intuitivo, Spalding é mais técnico. Paralelamente, eu continuei seguindo as dicas de sites como Ficção em Tópicos e Writer’s Digest.
- Fazer um curso sobre mercado editorial
Tencionava inscrever-me no curso da escritora Thalita Rebouças – com mais de uma década de experiência, quem melhor para tratar do assunto? –, mas as oficinas e os projetos paralelos monopolizaram meu tempo.
Resolução adiada, mas não esquecida – o curso da Thalita é imperdível, como se pode conferir pela grade de módulos (o link para acesso ao site do curso é informado no final deste artigo).
- Acompanhar as narrativas digitais e o mercado de e-books
Li matérias sempre que topava com elas, mas eu não me aprofundei nos temas tanto quanto gostaria.
- Participar de eventos literários
Mestre Fantini colocou-me a par de eventos culturais e literários locais. Estive presente em alguns lançamentos de escritores profissionais, de ouvidos e olhos sempre abertos para aprender um pouco com sua experiência. Também conheci novas livrarias-cafés. O auge, porém, foi minha participação no Fórum das Letras de Ouro Preto, onde pude conhecer e entrevistar Eduardo Spohr e outros colegas escritores.
- Escrever um livro
Ah, como eu gostaria de dizer que finalmente conclui meu primeiro livro. A verdade é que mal o toquei ao longo do ano. Cheguei até mesmo a esboçar um projeto literário, mas o cronograma foi para o espaço – eu contava com uma breve folga para dedicação exclusiva que, infelizmente, não se concretizou.
Consegui trabalhar algumas poucas páginas e ideias conciliando a escrita com trabalho e outros projetos, mas não foi o bastante. Como um artista de circo que tenta quebrar o recorde de pratos equilibrados, deixei alguns caírem. Infelizmente, o livro foi um deles.
- Buscar pareceres profissionais de textos autorais
Com minha participação na oficina do Mestre Fantini eu obtive excelentes percepções sobre meu processo de escrita (não planejar tanto, deixar a coisa fluir, preocupar mais em escrever) e como trabalhar narrativas breves. Também treinei meu olhar crítico ao ler. Obtive bons retornos também do Spalding em sua oficina.
Fatores aleatórios
Muito aconteceu em 2013 que não foi inicialmente planejado. Abracei várias oportunidades que bateram à porta e, com certeza, isso resultou no descumprimento de algumas resoluções. Ainda assim, não me arrependo de nada, pois algumas de minhas decisões resultaram em algo positivo.
Foi no curso de Blogs e Redes Sociais da Uni-BH que conheci o jornalista e professor Wander Veroni, criador e editor do portal Café com Notícias, com quem firmei a parceria que rendeu 23 textos assinados por mim na coluna Café Literário. Infelizmente, este ano não darei mais as caras por lá por questões de agenda, mas esta foi uma experiência riquíssima.
Inscrevi-me em dois cursos online sobre narrativas de ficção que expandiram minha mente, mesmo eu não tendo interagido tanto com suas comunidades quanto gostaria. Dei início ainda a três projetos para o blog, dos quais dois estão em andamento – o terceiro, a mudança de visual, o leitor já pôde conferir.
Uma única resolução
Sim, o ano de 2013 foi positivo, mas ainda assim começo 2014 frustrado: continuo sendo um escritor que nunca concluiu um livro! E digo concluir no sentido próprio da palavra, isto é, tê-lo finalizado e pronto para encaminhar às editoras à espera de uma oportunidade de publicação – ou tentar a sorte em alguma plataforma de autopublicação digital.
Assim, ao contrário dos anos anteriores, faço aqui uma única resolução de ano novo: concluir meu primeiro livro custe o que custar. Nada mais me distrairá deste propósito. Não pretendo abandonar os leitores do blog, mas peço que não estranhem se ocorrer de eu me ausentar daqui algumas vezes. O foco agora é meu livro. E seja o que Deus quiser!
E vocês, amigos escritores, que metas traçaram para mais este novo ano?
Para saber mais:
- Resoluções de 2013: publicação onde assumi minhas 6 resoluções para o ano de 2013.
- Resoluções Revistas – Balanço de 2012: publicação onde revejo as resoluções que foram ou não cumpridas.
- Resoluções de Escritor: publicação de 2012 onde discorro sobre o valor de assumir resoluções publicamente.
- Meus textos no Café Literário: índice dos 23 textos que publiquei na coluna de literatura do portal Café com Notícias entre Maio e Novembro de 2013.
- Metas para escritores em 2014 – pequeno manual de uso: artigo do escritor parceiro Alexandre Lobão sobre o processo de criar metas, essencial para que estas sejam efetivamente atingidas.
- Letras e Ponto: site oficial do espaço onde o escritor mineiro Sérgio Fantini ministra sua oficina de contos.
- Oficina de Escrita Criativa com Ênfase em Criação Literária: site oficial do curso online ministrado pelo escritor Marcelo Spalding.
- Blogs e redes sociais: jornalismo online empreendedor: site oficial do curso de extensão do professor Wander Veroni.
- Writer’s Digest: disponibiliza dicas, livros, arquivos digitais, propostas de escrita, e um vasto acervo de recursos para escritores (em inglês).
- Mercado editorial para escritores iniciantes: os bastidores de tudo o que você precisa saber para publicar e divulgar o seu livro. Curso ministrado on-line pela escritora Thalita Rebouças.
- Vector Open Stock: fonte da foto “2013-2014”.
Você deve ter notado que o blog está parado nas últimas semanas, mas há uma boa razão para isso: estou trabalhando na reformulação total deste meu espaço e, de quebra, em alguns projetos relacionados.
Não quero estragar a surpresa, então, por ora, venho pedir sua opinião sobre a nova aparência do Escriba Encapuzado.
Clique nas imagens abaixo para ampliar as opções finalistas e escolha aquela que mais gostar. Se quiser, sinta-se à vontade para comentar ou até mesmo sugerir outros modelos – prometo que avaliarei as sugestões com atenção.
Agora vai lá, vota, pois este espaço é também é seu. Abraço.